domingo, 16 de fevereiro de 2025

Festa do Desporto está agendada para dia 22 de fevereiro. Câmara Municipal de Cantanhede vai homenagear agentes desportivos

 
O Município de Cantanhede vai homenagear os agentes desportivos do concelho, no âmbito da Festa do Desporto a realizar no Pavilhão Multiusos de Febres, dia 22 de fevereiro, a partir das 17h00.
O evento tem como objetivo dar reconhecimento público ao trabalho realizado pelos agentes desportivos envolvidos na promoção e generalização da prática desportiva, quer na vertente competitiva, quer ao nível da formação, contribuindo por essa via para a melhoria da qualidade de vida dos munícipes.
O Pavilhão Multiusos de Febres será o palco de homenagens aos talentosos desportistas e equipas que se destacaram nas mais diversas modalidades. A Festa do Desporto é mais do que uma simples celebração, é uma oportunidade de também fortalecer laços comunitários e inspirar as gerações futuras”, sublinha a presidente da Câmara Municipal de Cantanhede, Helena Teodósio.
Os prémios que vão ser entregues foram decididos por um júri constituído para o efeito, nos termos das normas instituídas para fazer o devido “reconhecimento do desempenho daqueles que mais se destacaram em cada modalidade desportiva, distinguindo e incentivando os intervenientes do fenómeno desportivo do concelho de Cantanhede a melhorarem os seus resultados desportivos”.
Para isso, foram definidas duas categorias, designadamente os “Prémios Principais”, com quatro nomeados para eleição de um vencedor pelo júri, e as “Menções Honrosas”, que premeiam todos os atletas que, individual ou coletivamente, tenham alcançado resultados de relevo distrital, nacional e internacional.
Serão atribuídos sete “Prémios Principais” (Equipa do Ano – Desportos Individuais e Coletivos; Atleta do Ano – Masculino e Feminino, em representação de associações do concelho; Atleta do Ano - para todos os naturais ou residentes há mais de cinco anos no concelho, Dirigente do Ano; e Evento Desportivo do Ano).
Já as “Menções Honrosas”, de acordo com a modalidade, contemplam desportos coletivos e individuais, sendo que haverá também prémios de Desporto Adaptado, Fair-Play, Carreira e Dedicação.
A seleção dos vencedores nas respetivas categorias é da responsabilidade de uma Comissão de Avaliação constituída por um conjunto ímpar de personalidades ligadas ao processo desportivo local (dirigentes, treinadores, atletas, jornalistas, entre outros), sendo que compete ao vereador do Desporto, Adérito Machado, enquanto presidente da Comissão de Avaliação, homologar a lista de atribuição dos prémios.

Porque hoje é… Domingo: ADASCA NECESSITA DE SEDE PRÓPRIA

 

Numa das edições do nosso Boletim InfoADASCA, abordei os meios como o IPST interfere nas actividades desta associação, limitando a sua autonomia, apesar de se tratar duma associação de direito privado sem fins lucrativos. Não podemos agendar brigadas quando queremos, nem onde nos parece útil. É mais fácil desmarcar uma brigada do que reagendar, as exigências são mais do que muitas, essa uma das razões que não nos interessa realizar sessões nas empresas, aliás, onde nos deslocámos sabem do que me refiro. Ser exigente em espaço alheio, é deselegante.

A ADASCA necessita urgentemente duma sede própria, com condições estruturais para acolhimento dos dadores, equipa técnica e, claro para o bom funcionamento dos órgãos sociais, e espaço para “armazenar” a sua logística destinada à promoção da dádiva de sangue em espaços abertos ou fechados, conforme as circunstâncias.
Vejamos o ponto crucial: ”Apoio financeiro nos termos da Portaria nº 258/2013, de 13/08. São consideradas despesas não elegíveis, designadamente: encargos bancários (com exceção das despesas de manutenção da conta afeta ao projeto), custas judiciais, leasings, medicamentos, equipamento e material de uso clínico, artigos de decoração, aquisição de bens móveis ou imóveis sujeitos a registo e outros de semelhante natureza e outros encargos decorrentes de obrigações de pagamento coercivo, relacionados com incumprimentos legais ou contratuais, como juros, multas, coimas, etc.”
É melhor ficarmos quietos, deixar o barco movimentar-se ao sabor do vento ou das ondas. Já se foi o tempo em que eu ficava “deleitado” quando ouvia elogios pela dedicação à causa, pelos resultados alcançados, pela dinâmica decorrente dos eventos. O mundo, e por sua vez a sociedade não estão para brincadeiras. Primeiro os direitos, depois os deveres.
Em relação ao título desta reflexão a “ADASCA necessita de sede própria” sim, e com urgência. Não podemos continuar nesta incerteza, nesta angústia e instabilidade. Após o Covid-19 as relações interpessoais mudaram, até entre as instituições na área da saúde. Andar a pedir que nos deixem realizar brigadas aqui, ali e acolá, é confrangedor, ainda que se trate de um evento de interesse público.
Umas instalações à semelhança (dimensões) do auditório da ex-Junta de Freguesia de Cacia onde nos deslocamos 3 vezes por ano, já seria o ideal, com espaço anexo para estacionamento das viaturas dos dadores, associação, e equipa técnica do IPST, incluindo os serviços administrativos. Vivemos uns anos na esperança que o actual presidente da Câmara Municipal de Aveiro, nos apoiasse neste projecto. Claro que é necessário terreno e apoio financeiro, mas, ficaria a ganhar a comunidade aveirense e a região. Se existem apoios financeiros da Comunidade Europeia para tudo e mais alguma coisa…
Vamos aguardar que apareça uma luzinha no fundo do túnel, ficamos todos a ganhar com tal projecto. Senhor presidente pense nesta mais valia.

*Joaquim Carlos
Fundador/Presidente da Direcção da ADASCA

** Director do Litoral Centro