domingo, 1 de março de 2020

Porque hoje é... Domingo | O mundo da dádiva de sangue não é o que parece

É verdade, o mundo da dádiva de sangue não é o que parece. Fico profundamente incomodado com o oceano de mentiras que há uns tempos a esta parte vêm surgindo na área da dádiva de sangue. Mente-se aos dadores propositadamente para eles não descobrirem o que está acontecendo. Faz-se apelos para que as pessoas compareçam para doar sangue, mas, não são todas atendidas. Porquê? O que se passa afinal? Porquê faltam os kits?

No ano passado uma funcionária com responsabilidades de decisão do Centro de Sangue de Coimbra, garantiu à ADASCA que aquele Centro ia deixar da fazer brigadas aos fins de semana. MENTIU mais do que os dentes que tem na boca. Onde está o respeito pelos dirigentes que trabalham no terreno em prol da dádiva de sangue, além de serem voluntários? Deixou de haver vergonha. Que podridão moral.
Será que o Conselho Directivo do IPST tem conhecimento do que se passa nas brigadas? Se não tem, devia ter, mais não seja para por ordem.
O mundo da dádiva de sangue transformou-se num oceano de mentirosos. São falsos, traidores, são os tais que espetam a faca nas costas de quem tudo tem dado e feito para aumentar as dádivas de sangue em Aveiro e arredores, para não irmos a outras localidades do País.
Por estas trapalhadas e outras é que sempre direi aos dadores: abram os olhos, procurem saber o que se está a passar nas vossas costas. Façam perguntas, incomodem, não se deixem levar por pacóvios. Solidários, sim, indiferentes ao que se está passar nunca, sob pena de passarem a ser cúmplices da situação.
A imprensa antes de divulgar os comunicados emitidos pelas federações ou outras entidades, deve procurar saber o que são, o que fazem, quem representam, o fundamento dos seus interesses, quantos dadores subscreveram os tais comunicados, se os assuntos são reais ou inventados, como acontece muitas vezes, com o intuito de se afirmarem, ou justificarem a sua existência e os apoios financeiros que recebem do IPST.
Nesta floresta existem muitas toupeiras, e agem por impulso da necessidade de manter o instinto da sobrevivência, quando já deviam ter sido colocados à margem.
Alguns dirigentes associativos que bem podiam introduzir um maior sentido de respeito pelos dadores de sangue, foram gratuitamente vilipendiados, ostracizados, difamados, ferozmente atacados através de uma carta aberta divulgada em determinado site, por meia dúzia de energúmenos, que nem sequer perante o colectivo de juízas, na sala dum tribunal em Lisboa e  onde juraram dizer a verdade, tiveram uma rebate de consciência ou pingo de vergonha.
Os tais que se dizem porta-vozes de associações de dadores, autores de comunicados e aparecem em bicos de pés em alguma imprensa. Assim se compreende a situação que se chegou. Haja vergonha.

Joaquim Carlos
Director

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