Numa corte chamada JS, há muitos anos, havia um rei que se chamava Pedro (O Santos). Foi aclamado presidente da JS no berço da nação, numa espantosa manobra política, onde pôs os seus nobres da corte a desistirem, à última hora, em favor da sua aclamação. Mal sabia esta corte que seria a última manifestação puramente democrática durante anos a fio até à atualidade….
Após esta aclamação, o rei D. Pedro (O Santos) escolheu logo dois nobres que o iriam suceder durante a próxima década no seu reinado, criando desta forma na Assembleia da República, um lugar monárquico de deputado por inerência da corte JS.
Hoje este rei que se diz democrático é candidato a governar o país, sendo um mago profissional desde os 14 anos no partido e desde dos 20 anos na nossa dita casa da democracia.
Estes 2 nobres escolhidos, de nome D. Duarte (O Cordeiro) e D. Pedro (O Delgado), juntamente com o Rei geriam a juventude da corte, com medidas de ficar com os olhos em bico, muitas vezes tomadas num pavilhão chinês situado no príncipe real ou com medidas que metiam água, tomadas num local apropriado chamado periscópio…
D. Duarte já usava gravata na altura, apesar de não ser tão brilhante como o seu companheiro nobre, era o predileto do Rei D. Pedro, enquanto o seu outro companheiro nobre, D. Pedro (O Delgado) estava destinado à coroa só depois de D. Duarte. Tal como nas dinastias D- Pedro (O delgado), irá ter o nome do seu avô, após a governação de D. Duarte…
Ainda jovem, D. Pedro (O delgado) não usava gravata e a sua imagem na altura era uma mistura entre o jornalista Michael Moore e o músico John Lennon… Teria ainda que atingir a maturidade, embora já evidenciasse que o trabalho de bastidores seria o seu forte.
Após terem ocupado a cadeira monárquica do parlamento português, os dois nobres escolhidos pelo Rei, nos dias de hoje chegaram a lugares de destaque na vida politica portuguesa.
D. Duarte (O cordeiro) foi vice-presidente da maior autarquia do país e ministro, D. Pedro (O Delgado) é deputado da nação, acumulando ao cargo de deputado o lugar de uma das maiores juntas de freguesia da capital.
No interior do império real do PS, estes 3 nobres sempre ocuparam uma postura muito segura e consistente na manutenção dos seus títulos, uma vez que os 3 tinham passado pela mesma cadeira “reservada” de forma monárquica na Assembleia.
Por serem tão cautelosos dos seus privilégios, até havia na altura quem os chamasse de nobres “seguristas”… Mas quando as coisas azedaram no império PS, bastou ao antigo Rei Pedro (o Santos) dar sinal de mudança de direção e o espirito de corporativismo da antiga nobreza da corte da juventude, veio ao de cima e devido à sua nobreza ser “pura” como se diz na velha tradição “dos 4 costados”, ficaram repentinamente conhecidos para a História como “os costistas” .
Durante o reinado “costista” estes duques reinaram com privilégios…A corte sempre esperou o que agora aconteceu…Pedro (O Santos) foi aclamado sucessor legitimado do reino…veremos se será Rei…assim como os seus dois sucessores…
No que me toca a mim, resta-me dizer: Viva a República!
*Paulo Freitas do Amaral
Professor de História
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