quarta-feira, 9 de março de 2016

MENEZES TEM 5 MILHÕES EM IMÓVEIS POR EXPLICAR


 
(oto: O.D. Roberto Santorini / wikimedia)
Luís Filipe Menezes
Luís Filipe Menezes
O ex-autarca da Câmara de Gaia tem um património imobiliário no valor de cinco milhões de euros, algo que estará a ser investigado pelas autoridades.
A notícia, avançada esta quarta-feira pelo Correio da Manhã, avança que o ex-autarca da Câmara de Gaia tem um património imobiliário que ronda os cinco milhões de euros, algo que as autoridades não conseguem explicar e que já estará a ser investigado pelo DIAP do Porto.
Os imóveis em questão estarão em nome de Luís Filipe Menezes e também no de familiares diretos, podendo estar a ser investigado por vários crimes, entre eles corrupção, gestão danosa, fraude fiscal e branqueamento de capitais.
Em causa está também a investigação que ontem levou à realização de buscas nas instalações da autarquia, no âmbito de uma investigação ligada à empresa já extintaGaianima, por suspeitas de gestão danosa.
Segundo o Público, que avançava que o inquérito não visava diretamente o antigo presidente da Câmara, a Judiciária também fez buscas em casas de vários diretores de empresas que assinaram contratos com essa empresa municipal.
Os inspetores da PJ recolheram documentação informática que poderão explicar o défice de 4,4 milhões de euros da empresa extinta no ano passado.
Para já, ainda não há arguidos mas, de acordo com as informações avançadas pelo CM, poderão estar na mira da investigação ex-administradores da empresa como o antigo futebolista, João Vieira Pinto, o antigo administrador da SAD do FC Porto,Angelino Ferreira, e o deputado do PSD Ricardo Almeida.
Segundo o diário, também o filho do meio do ex-autarca, Pedro Menezes, poderá vir a ser alvo da investigação devido a um contrato entre a empresa Desporto Vivo, na qual tem ligações, e a Gaianima.
Com a posse de Marcelo Rebelo de Sousa como novo Presidente da República, Luís Filipe Menezes deixa de ser conselheiro de Estado e vai perder o estatuto de imunidade, o que, de acordo com o CM, permite que o ex-autarca seja ouvido como arguido sem que as autoridades precisem de autorização para o interrogatório.
Gaia tem uma das autarquias mais endividadas do país, com uma divida de cerca de 300 milhões de euros deixada por Menezes.
ZAP

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