quinta-feira, 5 de janeiro de 2017

Dá uma vontade louca de gritar....

Moro no Brasil há exatos 24.919 dias, ou seja, desde que nasci...
Nesse tempo todo observo como progride meu Brasil varonil... Às vezes dá uma vontade danada de gritar:  Parem com essa bagunça. Vamos começar tudo de novo... É hora de organizar... Parem de gastar o que vocês não tem...
Porque, cadê a Ordem? Cadê o Progresso?
Com dinheiro curto nunca haverá nem Ordem e nem Progresso! Por isso é preciso aumentar O PRODUTO INTERNO BRASILEIRO, urgentemente. E só se faz isso trabalhando....
E entra presidente e sai presidente... E entra ano e sai ano... E esperamos todos nós (aqueles abnegados otimistas dentre os quais me incluo), pelo Brasil país de futuro.
Cadê ele? Ele pode estar a nossa frente ou não...
Dependerá de quem assumir o comando dessa Nação... Se este alguém privilegiar TRABALHO ao invés de DIREITOS e se este alguém honrar MERITOCRACIA ao invés de CLEPTOCRACIA, estou convicto que teremos o Brasil que os cidadãos de BEM almejam, rápido, rapidinho. Coisa aí de oito a dez anos...
Apesar dos pesares, homéricos pesares, ao longo das madrugadas de reflexão que atravesso, entendo que avançamos bastante como nação. O brasileiro, regra geral, entendeu (ufa), que o governo pode dar errado. E, quando dá errado, a gente pena e pena prá valer!
Daí a galera sai prá rua para o PANELAÇO... E é válido, mas nessas horas TODOS que estão se manifestando entendem a importância do seu VOTO!
Em 2016 muitas famílias que jamais imaginariam a pobreza alcança-los, sentiu na pele esta dura realidade. Em 2016, muitos diretores e gerentes jamais considerariam que seriam demitidos sumariamente de suas funções. E muitos empresários viram seus negócios sucumbirem... Conheço alguns que me confidenciaram, atônitos: “Meu faturamento caiu 90%...”
Não tinha como ser diferente... O brasileiro gastou o que tinha e o que não tinha, embalado no crédito insano que o governo federal liberou para a economia não paralisar. Eu escrevi sobre isso cerca de cinco anos atrás, e pouquíssimos jornais publicaram... E recebi duras críticas... as mais suaves me classificavam como um pessimista inveterado...
Obras para infra-estrutura (Tão urgentes e que teriam resolvido a questão do desemprego e do Custo Brasil), não andaram porque os governos de Lulla e de Dilma resolveram apostar as fichas nas classes pobres e médias e a eles abriu os cofres, de forma INSANA, IRRESPONSÁVEL e ILÓGICA... Populistas sempre ferram o povo...
E isso era tudo o que as Imobiliárias e as Concessionárias de Veículos (para ficar apenas nelas), queriam...
E, deu no que deu... Dinheiro nunca aguentou desaforo... Porque iria aguentar agora?
E ninguém teve calma nessa hora... E o povo gastou adoidado... Uma farra!
Quem não sabe quanto custa ganhar dinheiro, age como agiu Lulla e como agiu Dilma... E, arrebentam com a vida de milhões de pessoas...
Eu não sou e nem nunca fui um consumista. Gosto do simples e do pequeno. Sou feliz do meu jeito, e aprendi que quando alguém não tem dinheiro ele é pisado sem nenhuma piedade.
Eu não quero ser pisado por ninguém... Ninguém quer, não é meu prezado...
A vontade que eu tenho de gritar para o povo brasileiro : “Parem de gastar tanto, viventes...”
Porque só tem um jeito de enricar: Gastando bem menos do que você ganha... E leva tempo, viu! Não se apresse...
Praia de Fora, 04 de janeiro de 2017
João Antonio Pagliosa

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