A presidente da Câmara Municipal de
Cantanhede lançou um desafio à associação FotografArte para
dinamizar a criação de um acervo fotográfico, para usufruto das
gerações futuras, mas igualmente para ações de marketing
territorial e de promoção turística que o Município venha a
promover.
O repto foi deixado na sessão de abertura
da segunda edição do PHOTOfest Cantanhede, que decorreu no fim de
semana e que mobilizou centenas de pessoas.
“Deveríamos avançar com a
constituição de um acervo fotográfico da atualidade, de modo a
deixarmos para memória futura registos do nosso património material
e da nossa realidade social”,
referiu, admitindo que “um
projeto desta natureza tem obviamente de contemplar contrapartidas
para a associação mediante certas condições, contrapartidas e
condições que estou disponível para protocolar oportunamente com a
direção”.
A autarca recordou, a propósito, que a
autarquia tem vindo a dinamizar o projeto “Traçar a Memória do
Concelho de Cantanhede”, com o intuito de caracterizar as dinâmicas
sociais e culturais que se desenvolveram no nosso território em
diferentes épocas, e que envolve a compilação de registos em
vários suportes, como testemunhos orais, recortes de jornal e
fotografias de lugares e edificações, mas também sobre práticas,
costumes, usos e tradições.
Para já, Helena Teodósio alimenta uma
expetativa: “de que no próximo
ano teremos a terceira edição do PHOTOfest e que bom seria ser
incluída uma exposição representativa do acervo fotográfico que,
entretanto, viesse a ser criado”.
Para Fátima Lopes, presidente da
associação FotografArte, o PHOTOfest “foi
e é um evento com sucesso e reconhecimento”,
deixando, por isso, “um
sentimento de gratidão a todos os que se empenharam e empenham nesta
planificação e construção de um evento desta dimensão, que se
traduziu num novo público e maior envolvimento com a comunidade do
concelho de Cantanhede”.
“Este ano chegámos a mais gente na
comunidade local e nas três freguesias diretamente envolvidas. Foi
interessante ouvir as questões levantadas, as sugestões e a
curiosidade suscitada”,
destacou.
Durante três dias, Cantanhede foi palco de
inúmeras atividades em torno da fotografia, com a realização de
exposições, debates, palestra, um mercado de artes, masterclasses e
teatro. O denominador comum focou-se no olhar fotográfico da e sobre
a mulher. Uma das novidades em relação à edição de 2022 foi a
realização de atividades fora da cidade, nomeadamente nas
freguesias de Ançã, Cadima e Febres.
Mas o PHOTOfest Cantanhede não acabou
neste fim de semana. Até meados de novembro, permanecem abertas ao
público oito exposições – a exceção é a mostra “Augustinha
Galvão - Fotografia como ofício”, patente na Biblioteca Municipal
até final de outubro.
Esta segunda-feira, dia 16 outubro, é
apresentada na sede da Junta de Freguesia de Cadima a exposição
“Sagração da Primavera”, com a presença da autora Teresa
Valente.
Já no dia 19 de outubro decorre a
apresentação da exposição “Belonging”, também com a presença
da autora Ana Paula Mendes, na Casa Carlos de Oliveira, em Febres.
Paulo Cardantas
Divisão de Comunicação, Imagem, Protocolo e Turismo
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