Dinâmica na Rua Direita
| Rua do Comércio
No
passado neste edifício acolhia escritórios
de advogados, comércio, hoje está a entrar
num estado de degradação |
A C.O.R.D.A. é Associação
sem fins lucrativos para promoção, defesa e dinamização do Bairro Histórico -
Rua Direita de Aveiro, mais conhecida pela rua direita, rua do comércio, por
onde no passado recente circulam as criaturas ligeiras, então uma localidade
habitada, com uma dinâmica comercial saudável, porque o poder de compra era uma
realidade.
“O objecto da
CORDA é contribuir para a dinamização e desenvolvimento local, social,
cultural e económico do comércio e serviços estabelecidos na denominada Rua
Direita, em Aveiro, constituída pela R. de Coimbra e Combatentes da Grande
Guerra, assim como as denominadas Ruas Adjacentes, constituídas pela Rua
Batalhão Caçadores Dez, Rua Luís Cipriano, Rua Dr. Nascimento Leitão, Rua
Príncipe Perfeito, Travessa da Rua Direita, Rua Belém do Pará, Rua 31 de
Janeiro, Rua do Recreio Artístico, Rua Capitão Sousa Pizarro, Praça Marquês do
Pombal, Rua Gustavo Ferreira Pinto Basto, Rua Prof. Barbosa de Magalhães, Rua
Clube dos Galitos, Rua de José Rabumba, Rua Homem Cristo Filho e Av. de Santa
Joana, agregando os esforços dos seus associados nos domínios profissional,
económico, social, cultural e recreativo, tendo como missão primordial a
criação, promoção e divulgação da marca “Bairro Histórico - Rua Direita de
Aveiro” informação disponível na sua conta no facebook.
Desde que surgiu
esta associação é de realçar a dinâmica implementada, esforços desenvolvidos
para que os clientes procurem o comércio naquela localidade. Nota-se que o parque
habitacional apresenta um aspecto de degradação, apesar das obras que têm surgido
e vão continuando, o que é louvar numa altura em que a construção civil ainda
sofre os efeitos da crise.
Não há dinheiro,
não pode haver poder de compra. As grandes superfícies comerciais que foram
surgindo em Aveiro e arredores conduziu o pequeno comércio à ruina, para
confirmar a realidade basta fazer-se uma visita pelas ruas acima indicadas.
Quem conheceu as
ditas ruas há uns 30 a 35 anos atrás, fica com um sentimento de profunda tristeza,
porque o que mais se vê são lojas desocupadas, e dificilmente serão ocupadas.
Quanto a habitantes a realidade é bem mais dramática, com a excepção do Hotel Imperial.
O ambiente de vizinhança, o convívio nos cafés ou nas pastelarias, pertence ao
passado.
Esta opinião não
visa desmotivar quem quer que seja, no sentido de investir numa daquelas ruas,
bem pelo contrário. Urge o investimento, pois trata-se de uma zona sossegada,
que merece ideias novas, diversidade nas marcas, um marketing mais apelativo.
E-mail: corda.aveiro@gmail.com
Postado por J. Carlos
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