segunda-feira, 28 de março de 2016

No rescaldo do dia... de Páscoa e do Dia Nacional do Dador de Sangue

No rescaldo do dia...
Louvo o artigo que redigiu no seu blog... louvo o facto de desejar desviar a atenção do que foi este ano este dia que passou praticamente esquecido e... naturalmente que louvo todos quantos desejaram querer manter este dia vivo... que foram muito poucos... muito poucos!
E aqui vai a minha nota NEGATIVA para as FEDERAÇÕES que não se fizeram notar nem, tão pouco, sentir o que este dia significava para os dadores!
DNDS = DIA NACIONAL do DADOR de SANGUE... aonde se comemorou? quem redigiu uma única palavra que fosse sobre o dia? Quem se manifestou, mais uma vez, sobre o facto de o dia do Teatro se sobrepor? Do teatro ainda se falou... ainda de falou... as televisões quiseram dar um ar da sua presença convidando artistas... mas do DNDS... NADA... NADA... NADA... e depois temos os defensores das Federações e da política do IPST, IP.
Pois resta-me, como ainda anónimo defensor da dádiva altruísta de sangue,  aonde militei durante décadas continuar a dar o meu modesto contributo mas reconhecendo, francamente, que cada vez se vai esvaindo o sentido cívico e nobre do dador altruísta de sangue. Somos "nós" os responsáveis pela pobre política que se continua a fazer e a praticar neste, também, pobre país.
Não temos a força suficiente de saber impor o que poderá ser a melhor conduta no caminho da nobre causa da dádiva altruísta de sangue.
Enquanto fui dirigente senti os entraves que eram colocados estrategicamente. Convicto de que não me arrependo de me ter desviado do caminho cívico e altruísta que durante décadas segui e que com orgulho partilhei com todos vós...
Como sabem foi motivo para ter feito alguns «inimigos»... os oportunistas... acabaram por vencer e hoje são o espelho da paupérrima causa que vai sobrevivendo.
Afinal aonde estão os verdadeiros defensores desta causa? Conheço poucos... poucos.. a quem deixo a minha vénia e tributo para que continuem no melhor caminho a favor dos que estão fora destas questões e necessitam de quem mantenha a sua nobre defesa em favor dos mais necessitados.

Com carinho e muito respeito.

Por MF

Comentário: perante o interesse jornalístico do artigo em causa, a sua coerência, frontalidade e os alertas que nos deixa sobre um assunto que está a ser descaracterizado lentamente com o decorrer do tempo, tomo a liberdade de o divulgar neste espaço para que os leitores sejam levados a reflectir como vai o mundo da dádiva de sangue.
Perdeu-se o respeito por quem dedicou anos a uma causa que devia ser defendida acerrimamente por todos. Mulheres e homens deram anos de vida a uma missão social para que não falta-se sangue nos hospitais, dando as mãos nos maus e bons momentos, cooperavam, dialogavam, conviviam abertamente, sem malícia ou trunfos na manga, enfim, tudo ao contrário do que acontece nos dias do presente, onde a hipocrisia é servida descaradamente. Dos tais não quero fazer parte, não quero ser visto no seu meio, nem sequer apertar-lhes a mão.
"Combati o bom combate, acabei a carreira, guardei a fé", uma expressão de elevada inteligência do Apóstolo Paulo que se podem ler em 2 Timóteo 4:7.

J. Carlos

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