Bombarral, Leiria, Lourinhã e Torres Vedras são, até final de 2022, palcos vivos que convidam à descoberta do território do Centro OESTE de Portugal no espaço público.
De 10 de setembro a 9 de outubro, na Praça do Município, em Bombarral
De 15 de outubro a 6 de novembro, na Praça José Máximo da Costa, na Lourinhã
Entre novembro de 2021 e janeiro de 2022, quatro artistas foram convidados a percorrer e a pensar o território do centro e do oeste de Portugal: Leiria, Bombarral, Lourinhã e Torres Vedras e partilhar as suas ilações com o público, em espaços públicos. Terminado o primeiro palco de arte criado em Leiria, o projeto FLÂNEUR AO CENTRO, desenhado e coordenado pela Procur.arte, em parceria com os municípios de Bombarral, Leiria, Lourinhã e Torres Vedras, segue para Bombarral, em setembro, e Lourinhã, em outubro. Na próxima semana, dia 10 de setembro, às 21h00 terá início a rentrée de exposições de fotografia, no espaço público, na Praça do Município Bombarral. Até 9 de novembro poderá experienciar o trabalho dos artistas Fábio Cunha, Catarina Botelho, Joshua Phillips e Róisín White - a reler a região e a redescobrir este território. A Lourinhã torna-se palco desta mostra, de 15 de outubro a 6 de novembro, na Praça José Máximo da Costa. As mostras regressam com mais espaço expositivo, mais de 350 metros quadrados.
O projeto que estabeleceu uma parceria estratégica com a Rede Cultura 2027 e Turismo do Centro arrancou com a primeira mostra em Leiria, entre abril e maio, no Largo Papa Paulo VI. Segue-se, agora, o Bombarral, de 10 de setembro a 9 de outubro, na Praça do Município e Lourinhã, de 15 de outubro a 6 de novembro, na Praça José Máximo da Costa. O percurso termina em novembro, em Torres Vedras.
“Este projeto desafia os artistas a criarem novas leituras sobre este território, tendo como ponto de partida o conceito de flâneur e como contexto físico esta região enquanto caleidoscópio social em constante mutação. O objetivo é, a partir da criação artística e da fotografia, promover uma leitura contemporânea do território”, explica Nuno Ricou Salgado, da Procur.arte.
FLÂNEUR AO CENTRO é livremente inspirado na obra e percurso do Arquiteto Ernesto Korrodi, que, a partir de Leiria, realizou várias obras em Portugal continental. De origem suíça, Korrodi naturalizou-se português, foi pioneiro da Art Noveau e recebeu dois Prémios Valmor. Para além dos seus estudos sobre o património, desenhou edifícios públicos, casas, quintas e teatros na região. A fauna e flora caraterísticas da região (uva, pêra, maçãs, figos, etc) estão presentes em toda a sua obra, tanto na cantaria como no trabalho do ferro e mobiliário. Tendo como inspiração o espírito deambulante de Ernesto Korrodi, foram convidados 4 artistas – Catarina Botelho, Fábio Cunha, Joshua Phillips e Róisín White - a reler a região e a redescobrir este território.
SOBRE A PROCUR.ARTE
A Procur.arte é uma associação cultural que, desde 2005, concebe, produz, promove e dinamiza atividades e projetos no domínio das Artes do Espetáculo e Artes Visuais.
A sua atuação centra-se na criação de projetos, espetáculos e exposições que suscitem uma reflexão crítica e contemporânea sobre a sociedade, assim como no desenvolvimento de estratégias e ferramentas que permitam o estabelecimento de plataformas de comunicação entre agentes culturais, nacionais e internacionais (europeus e lusófonos), promovendo o trabalho em rede, o diálogo intercultural e promoção de criadores emergentes.
Os projetos da Procur.arte têm uma abordagem descentralizada e acontecem a nível local (Lisboa), regional (Algarve, Centro, Oeste, Douro e Trás-os-Montes) e internacional (Europa).
Nos últimos anos a associação liderado projetos europeus de grande dimensão na área da fotografia contemporânea, dos quais se destacam:
Flâneur New Urban Narratives – projecto em rede que teve a sua primeira edição entre 2015 e 2017. Envolveu 20 entidades de 11 países que acolheram artistas em residência e expuseram os seus trabalhos nas ruas e praças das cidades parceiras. O conceito do projeto fundamenta-se num princípio de intervenção artística no espaço público tendo por base a fotografia contemporânea. Desafia artistas a produzirem novas leituras sobre o território urbano tendo como ponto de partida o conceito de flâneur e como contexto físico a cidade enquanto caleidoscópio social em constante mutação.
PARALLEL – uma plataforma que congrega agentes culturais interessados em promover cruzamentos culturais e fomentar a produção de novos conteúdos, com o objetivo de criar novos padrões artísticos e organizacionais no meio da fotografia contemporânea. Da rede fazem parte museus, galerias, associações culturais, festivais, escolas de arte e editores que participam selecionando e acolhendo os artistas e curadores emergentes, organizando exposições e estruturando redes de contacto.
Entre outros, estes projetos contaram com o apoio do programa Europa Criativa, da UNESCO, da DGARTES/Ministério da Cultura e de autarquias parceiras, como a CM Lisboa.
FLÂNEUR AO CENTRO conjuga o conceito artístico anteriormente ensaiado a nível europeu assim como integra alguns artistas que participaram na plataforma PARALLEL.
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