António Costa não quer a chamada “windfall tax”.
O Conselho de Ministros prepara-se para aprovar medidas de apoio às famílias, uma parte do pacote de emergência anunciado por António Costa em julho, mas o imposto sobre os lucros extraordinários das empresas não vai avançar.
De acordo com o Público, António Costa não quer a chamada “windfall tax” - ou “impostos sobre lucros caídos do céu” - que já avançou nalguns países europeus e que alguns setores do PS apoiam.
O Bloco de Esquerda considera incompreensível e até imoral que o Governo não avance com um imposto sobre lucros extraordinários das empresas. O bloquista Pedro Filipe Soares diz mesmo que o primeiro-ministro está a dar o sinal errado e a entregar o prémio ao infrator.
No Twitter, Catarina Martins reagiu lembrando que os lucros da Galp subiram 153% só no último semestre.
O imposto sobre lucros excessivos tem sido defendido por alguns setores do PS, como o próprio presidente. Nas redes sociais, Carlos César pediu ao Governo que, para além da ajuda às famílias, mudasse a atuação face às empresas que mais lucram.
Há menos de um mês, o primeiro-ministro colocou reticências, mas não afastou a possibilidade desde que avaliado o ganho do Estado. Agora, o jornal Público garante que a medida não irá constar nem no pacote apresentado na segunda-feira nem no segundo conjunto de medidas a pensar nas empresas.
SIC Notícias
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