O Presidente da Câmara Municipal da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, participou esta sexta-feira, 24 de março, na conferência “Floresta ao Centro - Potencialidades Gestão e Constrangimentos”, que decorreu na Casa Municipal da Cultura de Pedrógão Grande.
Esta iniciativa organizada pelo Município de Pedrógão Grande, participada pela Comunidade Intermunicipal da Região de Leiria (CIMRL), pretendeu partilhar reflexões sobre a reflorestação, as políticas públicas de ordenamento florestal, a sustentabilidade ambiental, a gestão de combustível, os constrangimentos e as potencialidades da floresta.
A sessão de abertura contou com intervenções do Presidente da Câmara Municipal de Pedrógão Grande, António Lopes, e do vice-presidente da CIMRL, Pedro Pimpão, que salientaram a importância da floresta nos vários territórios e da implementação de políticas para a preservação das florestas.
O Presidente da Câmara da Marinha Grande, Aurélio Ferreira, destacou a “relevância de debater as questões relacionadas com o ordenamento florestal, sobretudo num concelho como o nosso, onde dois terços do território são área florestal”. Defendeu “a proteção da floresta, o seu ordenamento e gestão, num trabalho conjunto entre instituições estatais, autárquicas e privadas, garantindo sempre o desenvolvimento dos territórios e da economia”. Aurélio Ferreira reivindicou a concretização do Museu Nacional da Floresta e salientou a necessidade de se continuar a trabalhar no controle das invasoras.
O Presidente da Câmara da Marinha Grande encara com agrado a suspensão da Carta de Perigosidade, até 2024 e recorda as várias diligências que tem feito “para apelar ao Governo para uma análise mais responsável e consciente à Carta de Perigosidade, que mapeia as zonas florestais de maior risco, impondo rigorosas restrições ao crescimento de zonas industriais, colocando, assim, em causa o desenvolvimento económico”.
O primeiro painel da conferência foi dedicado a "Potenclidades e Gestão", com moderação de João Marques, deputado à Assembleia da República. Foram abordados o potencial da fileira da cortiça e da pinha na Região Centro, por Conceição Silva, da União da Floresta Mediterrânica; o pinhal bravo - resinagem, por Pedro Teixeira, do Centro Pinus; a potencialidade do "Pinus Radiata", por Nuno Calado; a produtividade do eucaliptal, por António Sousa Macedo, da Biond; e a certificação florestal, por Susana Brígido e Firmino Serra.
O segundo painel debruçou-se sobre a gestão de constrangimentos, moderado por Sílvia Reis, jornalista da Agência Lusa. Foram discutidos assuntos como a importância das áreas de floresta autóctone, por António Brito, da Câmara de Coimbra; a problemática das invasoras na gestão florestal, por Hélia Marchante, da Escola Superior Agrária de Coimbra; a recuperação de áreas degradadas, por António Nora; e a caça e a gestão florestal, por João Carvalho, da Associação Nacional de Proprietários Rurais, Gestão Cinegética e Biodiversidade.
A sessão de encerramento contou com a intervenção do presidente da Câmara de Pedrógão Grande, António Lopes; e do diretor de Departamento de Gestão de Áreas Públicas Florestais do Instituto da Conservação da Natureza e das Florestas, Rui Rosmaninho.
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