Zé da Branca é uma personagem que surgiu no filme “Estrondo” que, após participar em diversos filmes/vídeos, conquistou o público português através do seu humor contagiante.
Nesta entrevista, o jovem fala-nos um pouco mais sobre si e sobre o que podemos esperar dele no futuro.
Fala-nos um pouco do Zé da Branca.
Zé da Branca é uma personagem tirada da minha cabeça. O nome foi escolhido pelo meu caro amigo Alexandre Santos. Eu apenas fiz a personagem como achava melhor, com bastante brincadeira, muita galhofa e uns toques de parvoíce. Humor exagerado, digamos assim. Zé da Branca é e sempre será o gajo do estrondo, penso eu.
Como foi fazer parte do “Estrondo”?
Fazer parte do estrondo foi uma experiência brutal. Tanto no que toca a fazer a personagem, como conviver com a malta toda do projeto. Foi das melhores fases da minha vida. Mudou muita coisa no meu dia a dia depois do filme/curta/video!
De todos os filmes/vídeos em que participaste qual foi aquele que te deu mais gozo?
Sem dúvida alguma, O Estrondo!
Porquê?
Como já falei, o estrondo mudou muita coisa na minha vida. O valor que as pessoas dão depois na rua, as passagens por muitos sítios, convívio com várias pessoas, diversidade de sentimentos e bastante humor!
A comédia já nasceu contigo? Ou foi-se desenvolvendo ao longo dos anos?
A comédia não nasceu comigo, a comédia foi crescendo comigo, fui ganhando um certo gosto por fazer as pessoas sorrir/rir.
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O que pretendes transmitir às pessoas através do humor?
Através do humor pretendo apenas fazer alguém se interessar pelo meu trabalho e esforço. Não é apenas fazer cara de parvo e dizer palavrões que quero chegar ao riso das pessoas, quero que as pessoas se riam por vontade e não forçar a que o façam. Queria apenas ver o meu trabalho árduo valer a pena.
O feedback das pessoas ao teu trabalho tem sido bastante positivo. Esperavas receber tanto carinho por parte do público quando entraste nesta aventura?
Nunca pensei que fosse assim tão viral e chegassemos a tanta gente. É muito bom quando o que fazes dá frutos e as pessoas conhecem isso. Ainda continuo a receber mensagens de apoio, na rua também continuam a abordar, a cumprimentar e a pedirem foto, apesar de estar um pouco afastado. Isso é muito bom mesmo!
És muito abordado na rua? O que é que te dizem?
Na rua, como já havia dito, ainda sou abordado por algumas pessoas, não tanto como quando saiu o filme, mas sim, ainda sou abordado com bastante empolgação. Alguns pedem fotos, outros cumprimentam e ainda há os que só citam frases do filme. É muito bom!
Como é a tua relação com o Alexandre Santos?
A minha relação, neste momento, com o Alexandre é boa. Estivemos numa fase em que foi um para cada lado, pois seguimos caminhos diferentes, mas agora temos falado e mantemos uma relação de amizade, acima de tudo, boa. Foi com ele e com os restantes elementos do estrondo que tivemos o sucesso todo, portanto é um amigo para muitos e longos anos.
Para terminar, o que podemos esperar de ti daqui para a frente?
Daqui para a frente, só o tempo dirá. Para já estou num trabalho em que me limita imenso o tempo, mas espero voltar à carga com o melhor que esperam de mim. Quando menos contarem o Zé volta, com muita palhaçada à mistura! Aproveito para agradecer a todos que nunca se esqueceram de mim e obrigado pela entrevista. Do vosso palhaço de serviço, até já!
Terminada esta entrevista resta-me agradecer ao nosso Zé da Branca por ter aceite responder às minhas questões e, acima de tudo, pela disponibilidade.

Cátia Barbosa. Aluna de jornalismo da Universidade de Coimbra