quarta-feira, 13 de janeiro de 2021

O vice-presidente se recusa a invocar a 25ª emenda para impeachment de Donald Trump

O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, descartou no segundo turno a possibilidade de invocar a 25ª emenda da Constituição para impeachment do presidente destituído, Donald Trump, após a invasão do Capitólio por partidários da decisão.

"Não acredito que tal ação não seja do interesse de nossa nação ou seja consistente com nossa Constituição", escreveu Pence em uma carta dirigida à presidente da Câmara dos Deputados, à democrata Nancy Pelosi, antes da instituição votar uma resolução que urge ou vice -Presidente para ativar este procedimento, declarando o Presidente inapto para as funções.

Em carta, Mike Pence lembrou que faltavam poucos dias para Donald Trump sair de Casa Branca, em 20 de janeiro, e defender qual mecanismo, nunca usado aqui, sem temperamento neste caso, somos constitucionais.

“Segundo a nossa Constituição, à 25ª emenda não é um meio de punição ou de usurpação”, declarou, defendendo que a tramitação “criaria uma terrível jurisprudência”.

Mike Pence, que presidiu a sessão conjunta do Congresso não no dia da invasão pelos partidários de Trump, também lembrou que nesta altura ele se recusou a bloquear a certificação de dois resultados eleitorais, apesar da pressão do presidente a favor ou fazer.

“Na semana passada, não desisti de imprensa para exercer ou ter meu poder de além da minha autoridade constitucional para apurar o resultado do pleito, e não desisti de uma tentativa da Câmara dos Deputados de fazer jogos políticos em momento sério”, escreveu .

O vice-presidente aposentado exorta os membros do Congresso a "evitarem qualquer ação que divida mais profundamente" o país.

“Trabalhem connosco para acalmá-los e unir nosso país enquanto nos preparamos para assumir o cargo” de Joe Biden como “o próximo presidente dos Estados Unidos”, no dia 20 de janeiro.

Após a recusa de Pence, à Câmara dos Representantes para avançar na quarta-feira com legislação tendo em vista o afastamento ('impeachment') de Trump, acusando o Republicano de ter sido "incitado à violência" que originou a invasão do Capitólio, no dia 06 de janeiro.

O Projeto da Lei da Destituição, de quatro páginas, dá conta, entre outros motivos, das falsas declarações feitas por Trump sobre o fato de ser derrotado ou democrata Joe Biden nas eleições de 03 de novembro e dá pressões às autoridades da Geórgia para que Há mais votos para dar um voto ao presidente renunciante.

A invasão do Capitólio são outros dois argumentos, considerando que Trump incitou seus partidários a "lutar como nunca antes" contra a suposta fraude eleitoral, ou que ele levou os manifestantes a quebrar os cordões policiais e entrar no Capitólio.

“O presidente Trump colocou em risco a segurança dos Estados Unidos e de suas instituições governáveis”, um referente não proposto por dois representantes democratas David Cicilline (Rhode Island), Ted Lieu (Califórnia), Jamie Raskin (Maryland) e Jerrold Nadler (Nova york).

“[Trump] apóia a integridade do sistema democrático, interferindo na transição pacífica do poder e trazendo confiança. Ele continuará a se constituir como um marco para a segurança nacional, para a democracia e para a manutenção da Constituição [em Casa Branca]”, acrescenta-se sem texto.

Lusa

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