O Serviço Nacional de Saúde (SNS) tem feito correr tinta. Com a demissão da ministra da saúde em destaque.
A reforma do SNS vai para a frente. Parece adquirido. É um ‘murro na mesa’, barulhento, pois tem que ser ruidosa a discussão, porque também é aflitiva a situação.
A solução, ao que várias vozes indicam, passa por retirar a gestão do SNS ao Ministério da Saúde. E entregar a sua gestão a técnicos em organismo independente. Na prática, está a ser concluído que a Saúde é um assunto demasiado sério para estar na esfera de gestão dos políticos.
Pode dizer-se que os governantes que têm ocupado o ministério e que sempre geriram o SNS levam um ‘cartão vermelho’. E o rótulo de incapazes de gerir o setor público da Saúde.
Com mais discussão ou menos, concluiu-se que a gestão do serviço público de Saúde deve ser entregue a gestores profissionais e com autonomia própria. Vai ser a solução? Oxalá seja. Oxalá seja o remédio necessário para curar este paciente denominado SNS.
Pouco importa quem fica bem ou menos bem na fotografia. O que importa é que os portugueses tenham a sua preciosa saúde ao cuidado de quem saiba assegurar a eficácia do sistema.
Algumas são as vozes a garantir que não se trata da necessidade de mais meios ou dinheiro. O ministro das Finanças lembrou isso. São muitos os que afirmam que uma boa gestão dos recursos existentes é capaz de melhorar o que agora está caótico.
O nosso sábio povo diz que ‘o que está mal pior não fica”. Faça-se a profunda reforma, tal como anunciado. O paciente SNS não pode ser um cancro sem cura! E também não pode demorar na cura para bem da saúde dos portugueses.
EDUARDO COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa Regional
Destaque
“O paciente SNS não pode ser um cancro sem cura!”
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