domingo, 3 de abril de 2016

Madre Teresa: De Calcutá para Deus!

Situação crítica e aposta infeliz - Jornal O Guaíra
João António Pagliosa
“A humildade é a mãe de todas as virtudes – a pureza, a caridade e a obediência. É em ser humilde que o nosso amor se torna real, dedicado e ardente. Se você é humilde, nada vai lhe tocar, nem louvor, nem vergonha, porque você sabe o que você é. Se você é culpado por algo, não vai sentir-se desencorajado. Se lhe chamam de santo, você não vai colocar-se em um pedestal. ~~ Madre Teresa de Calcutá.
Há mais de três décadas eu leio sobre esta extraordinária mulher. E nunca esqueço o que ela escreveu em um de seus livros: Ela se encontrava distribuindo alimentos a alguns famintos na cidade de Calcutá, e um menino de cerca de dez anos, se aproximou, e recebeu da madre, um pãozinho.
O menino segurou o pão em suas mirradas mãozinhas e o observou com ar triste, sem, entretanto, comê-lo. Madre Teresa, intrigada, interpela-o: Mas você não está com fome? Por que não come seu pão?
Sabe, é que estou com um pouco de medo, de após comer este pão, eu ainda sinta fome, respondeu-lhe o menino.
Muitas vezes, quando como algo delicioso, eu recordo a frase deste menino de Calcutá, e sei que tenho muitos motivos para agradecer a Deus por ser um homem tão abençoado, por nunca ter faltado o básico em minha casa, por ter uma saúde incrível, e por ter uma enorme disposição para o trabalho.
Deus nos honra quando nós o honramos!
E Madre Teresa nos ensina que:
Devemos falar menos sobre nós mesmos. Isso meu prezado leitor é muito relevante, principalmente porque nós sempre nos consideramos melhores do que realmente somos.
Devemos nos ocupar com nossos próprios assuntos. Não se envolva nos assuntos dos outros, exceto quando você for solicitado, ou quando a sua presença for indispensável para resolver determinado impasse. Interfira quando a sua participação for valiosa para melhorar relacionamentos entre pessoas.
Aceite as irritações dos outros com bom humor.
Nunca foque os defeitos dos outros. Foque e enalteça as qualidades dos outros.
Aceite naturalmente o contentamento ou o esquecimento sobre a sua pessoa. Não permita que lhe desestruturem!
Seja cordial e delicado com todos, inclusive quando for provocado.
Nunca viva a procura da admiração dos outros. Ela ocorrerá, se fizer por merecê-la.
Nunca se proteja atrás de sua dignidade, seja autêntico e não tema nada, exceto Deus.
Aceite perder. Especialmente quando você estiver certo.
Escolha sempre a tarefa mais difícil. Dói, mas vale a pena!

João Antonio Pagliosa

Curitiba, 30 de março de 2016.

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