quarta-feira, 30 de agosto de 2017

Autoridades francesas admitem rapto da menina de origem portuguesa

Mais de 48 horas após o desaparecimento de Maëlys, menina de 9 anos de origem portuguesa, a procuradora de Bourgoin-Jallieu garantiu que "todas as hipóteses" estão a ser avaliadas.
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"Estamos a explorar todos os caminhos e não podemos descartar a trilha criminal", explicou Dietlind Baudoin, procuradora de Bourgoin-Jallieu. "Tendo em conta o tempo que passou desde o desaparecimento da jovem Maëlys e os meios envolvidos, a hipótese de crime não pode ser excluída", justificou.
Maëlys de Araújo, de 9 anos, desapareceu no sábado à noite, durante uma festa de casamento em Pont-de-Beauvoisin, em França. As autoridades abriram uma investigação e pedem informações sobre o paradeiro da criança.
Menina poderá ter sido levada de carro
Todas as unidades da Gendarmerie dos departamentos de Isère e da Savoie foram mobilizadas para operações de busca ao longo de todo o dia, com o apoio de equipas cinotécnicas (com cães pisteiros), mergulhadores e helicópteros.
A polícia já interrogou cerca de 250 pessoas que estavam nas imediações do local de onde desapareceu a luso-francesa. É que nas proximidades da festa de casamento, onde Maëlys foi vista pela última vez, decorriam duas outras festas.
Também foram desenvolvidas buscas em locais com vegetação e pontos de água, mas ainda não foi possível chegar a qualquer informação concreta.
"Os cães pisteiros não vão além do parque de estacionamento da sala de festas onde decorreu o casamento", disse Dietlind Baudoin. "Três cães têm marcado o mesmo local, sendo que uma das hipóteses levantadas é a de que a jovem tenha sido levada de carro", acrescentou Didier Plunian, da polícia de Isère.
Ao jornal "Le Parisien", um dos convidados explicou como foi vivido o momento em que a menina desapareceu: "O DJ anunciou que uma menina tinha desaparecido e, de repente, todas as pessoas começaram a procurar na sala e na parte exterior".
"É angustiante ver o desaparecimento de uma menina de 9 anos. No início pensávamos que ela estava a dormir no canto da sala. Mas, passadas tantas horas, e como não sabíamos dela, decidimos chamar a polícia", revelou.

Fonte: JN
Foto: DR

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