O município de Celorico da Beira, berço de Sacadura Cabral, vai comemorar o Centenário da Travessia Aérea do Atlântico Sul, entre março e junho, espaço temporal correspondente à duração da travessia transatlântica em 1922.
Com o propósito de celebrar com a distinção e multiculturalidade que a Travessia Aérea do Atlântico Sul representa e revisitar espaços e peripécias da atribulada viagem, vai ser levado a efeito um vasto e diversificado programa multicultural, evolutivo, participado, abrangente e propiciador do envolvimento da comunidade, que assenta em 3 momentos principais: A Partida; O Celoricense Sacadura Cabral; A Chegada.
Para evocar o momento em que, há 100 anos, Sacadura Cabral e Gago Coutinho descolaram do rio Tejo, em frente à Torre de Belém, com o sonho de chegar ao Brasil, repetindo-se a proeza alcançada por Pedro Álvares Cabral, por mar, em abril de 1500, vão ter lugar no próximo dia 30 de março, na vila de Celorico da Beira, as atividades que constituem o primeiro momento da Programação do Centenário -“A Partida”.
A Partida …
Às 7 horas da manhã, do dia 30 de março de 1922, descolou do rio Tejo, em frente à Torre de Belém, o hidroavião Lusitânia (monomotor Fairey IIID MK.II – Transatlantic Load Carrier”), tripulado por Sacadura Cabral, coadjuvado por Gago Coutinho.
Para assinalar o momento da partida desta viagem aérea sobre o Atlântico, que durou 62h 26m, das quais 36 horas e 44 minutos sem avistar terra, numa distância de 8 383 km (4527 milhas), até aterrarem em terras de Vera Cruz (Rio de Janeiro), vai surgir no dia 30 de março, no edifício dos Bombeiros Voluntários de Celorico da Beira, o esboço de um mural de arte urbana alusivo a Sacadura Cabral, e uma exposição na Biblioteca Municipal, com os trabalhos realizados pela comunidade educativa desde janeiro, relativos à travessia transatlântica.
No âmbito do primeiro momento das comemorações, vai decorrer ainda, na Biblioteca Municipal de Celorico da Beira, uma oficina de cinema de animação, orientada por Abi Feijó _Casa Museu de Vilar, nos fins de semana de 1 a 3 e de 8 a 10 de abril e uma apresentação para as famílias, do conto “Luzi & Vrumm: uma história atravessada”, já divulgado anteriormente em todas as escolas do pré-escolar e 1º ciclo do concelho, no próximo dia 7 de maio.
Comemorações
da Travessia
Aérea do Atlântico Sul | A Partida| Exposição
No
âmbito do primeiro momento das comemorações
do Centenário da Travessia Aérea do Atlântico Sul, denominado “A
Partida”, decorre
hoje na Biblioteca Municipal de Celorico da Beira, pelas 10H00, a
inauguração da exposição
dos trabalhos relativos à travessia transatlântica, realizados pela
comunidade educativa desde janeiro, na sequência da apresentação
do conto “Luzi & Vrumm”, nas escolas do pré-escolar e 1º
ciclo do concelho.
Esta
exposição é uma das atividades programadas para assinalar o
momento em que, há 100 anos, às
7 horas da manhã, do dia 30 de março de 1922, o hidroavião
Lusitânia (monomotor Fairey IIID MK.II – Transatlantic Load
Carrier”), tripulado por Sacadura Cabral, coadjuvado por Gago
Coutinho,
descolou do rio Tejo, em frente à Torre de Belém, com o sonho de
chegar ao Brasil, repetindo-se a proeza alcançada por Pedro Álvares
Cabral, por mar, em abril de 1500.
Comemorações
da Travessia Aérea do Atlântico Sul |
A Partida | Mural
Às
7 horas da manhã, do dia 30 de março de 1922, o hidroavião
Lusitânia (monomotor Fairey IIID MK.II – Transatlantic Load
Carrier”), tripulado por Sacadura Cabral, coadjuvado por Gago
Coutinho, descolou do rio Tejo, em frente à Torre de Belém,
intentando a travessia do Atlântico, arrojada e tenebrosa aventura
que durou 62h 26m, das quais 36 horas e 44 minutos sem avistar terra,
numa distância de 8 383 km (4527 milhas), até aterrar em
terras de Vera Cruz (Rio de Janeiro).
Para
evocar o momento do início da concretização do sonho de Sacadura
Cabral, de alcançar o Brasil por via aérea, o Município de
Celorico da Beira presta tributo ao ilustre filho da terra, ideólogo
desta epopeia, encarregando o artista guardense Desy Ysed, de criar
um mural de arte urbana no edifício dos Bombeiros Voluntários, cuja
execução os celoricenses têm a oportunidade de acompanhar.
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