sexta-feira, 18 de março de 2022

UCRÂNIA | Guerra na Ucrânia: OMS verificou 43 ataques a unidades de saúde

 

A ofensiva lenta para cercar Kiev continua e, com o avanço difícil no terreno, as forças russas continuam a bombardear a capital ucraniana.

Pelo menos um civil foi morto nos ataques de quinta-feira.

Já na madrugada desta sexta-feira, segundo o presidente da câmara de Lviv, Andrey Sadovy, a fábrica de reparação de aviões da cidade foi destruída por vários mísseis.

O presidente, Volodymyr Zelenskyy, não poupa esforços para confortar uns pela dor e pelo sofrimento e motivar outros para o combate pelo país. Em mais uma mensagem para dentro e fora da Ucrânia, afirmou:

"Os ocupantes pensavam que iam para a Ucrânia, que tinham visto antes, em 2014 e 2015, que corrompiam constantemente e da qual não tinham medo. E agora somos diferentes, e isto permite-nos defender contra uma invasão em grande escala durante 22 dias".

Em Mariupol as autoridades ainda estão a tentar avaliar quantos civis foram mortos nos ataques contra um teatro, onde centenas de pessoas tinham procurado abrigo. A ONU pede uma investigação à morte de civis.

Fugir desta cidade do sul da Ucrânia é vital. Cerca de duas mil pessoas puderam sair na quinta-feira.

Surda a todos os apelos, a Rússia diz que o seu exército continua a avançar em território ucraniano.

O porta-voz do ministro russo da Defesa, Igor Konashenkov, afirmou: "As Forças Armadas da Federação Russa, continuando a ofensiva bem-sucedida, assumiram o controlo das Novomaiors`ke e Prechystivka. O avanço foi de 10 quilómetros".

Os avanços na guerra fazem-se à custa de muitas vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que já foram registados ataques a 43 unidades de cuidados de saúde, desde o início da invasão russa.

A cidade de Odessa continua a fortificar-se antes de um ataque esperado das forças russas. Os peritos dizem que entre as intenções a longo prazo da Rússia está a conquista de toda a costa ucraniana.

A crise dos refugiados continua com milhares de ucranianos a atravessarem as fronteira todos os dias. A Polónia continua a ser a maior porta de saída da Ucrânia e já registou quase 2 milhões de entradas.

Mas a pressão é maior na Moldávia, um pequeno país de 2,6 milhões, que já recebeu mais de 350.000 refugiados.

Fonte: euronews

Nenhum comentário:

Postar um comentário