A ofensiva lenta para cercar Kiev continua e, com o avanço difícil no terreno, as forças russas continuam a bombardear a capital ucraniana.
Pelo menos um civil foi morto nos ataques de quinta-feira.
Já na madrugada desta sexta-feira, segundo o presidente da câmara de Lviv, Andrey Sadovy, a fábrica de reparação de aviões da cidade foi destruída por vários mísseis.
O presidente, Volodymyr Zelenskyy, não poupa esforços para confortar uns pela dor e pelo sofrimento e motivar outros para o combate pelo país. Em mais uma mensagem para dentro e fora da Ucrânia, afirmou:
"Os ocupantes pensavam que iam para a Ucrânia, que tinham visto antes, em 2014 e 2015, que corrompiam constantemente e da qual não tinham medo. E agora somos diferentes, e isto permite-nos defender contra uma invasão em grande escala durante 22 dias".
Em Mariupol as autoridades ainda estão a tentar avaliar quantos civis foram mortos nos ataques contra um teatro, onde centenas de pessoas tinham procurado abrigo. A ONU pede uma investigação à morte de civis.
Fugir desta cidade do sul da Ucrânia é vital. Cerca de duas mil pessoas puderam sair na quinta-feira.
Surda a todos os apelos, a Rússia diz que o seu exército continua a avançar em território ucraniano.
O porta-voz do ministro russo da Defesa, Igor Konashenkov, afirmou: "As Forças Armadas da Federação Russa, continuando a ofensiva bem-sucedida, assumiram o controlo das Novomaiors`ke e Prechystivka. O avanço foi de 10 quilómetros".
Os avanços na guerra fazem-se à custa de muitas vidas. A Organização Mundial da Saúde (OMS) diz que já foram registados ataques a 43 unidades de cuidados de saúde, desde o início da invasão russa.
A cidade de Odessa continua a fortificar-se antes de um ataque esperado das forças russas. Os peritos dizem que entre as intenções a longo prazo da Rússia está a conquista de toda a costa ucraniana.
A crise dos refugiados continua com milhares de ucranianos a atravessarem as fronteira todos os dias. A Polónia continua a ser a maior porta de saída da Ucrânia e já registou quase 2 milhões de entradas.
Mas a pressão é maior na Moldávia, um pequeno país de 2,6 milhões, que já recebeu mais de 350.000 refugiados.
Fonte: euronews
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