terça-feira, 27 de dezembro de 2016

ENCONTRADA CAIXA NEGRA DO AVIÃO RUSSO QUE SE DESPENHOU NO MAR NEGRO


 
Ministério da Administração Interna da Rússia / EPA
Operações de resgate do avião Tupolev Tu-154 russo que se despenhou no Mar Negro
A principal caixa negra do avião militar russo que se despenhou no domingo no mar Negro, com 92 pessoas a bordo, foi encontrada, disse esta terça-feira o Ministério da Defesa às agências de notícias locais.
“A principal caixa negra foi encontrada às 05h42 hora de Moscovo (02h42 em Lisboa), a 1.600 metros da costa, a uma profundidade de 17 metros”, segundo o ministério, citado pelas agências.
A caixa negra será enviada ainda hoje para Moscovo, onde especialistas do Instituto Central de Investigações Científicas das Força Aérea da Rússia vão efetuar a leitura.
“À primeira vista, o aparelho encontra-se em bom estado”, disse à agência Interfax uma fonte do comando de operações de buscas.
A segunda caixa negra, acrescentou, já foi localizada e espera-se que se seja recuperada ainda durante o dia de hoje.
Até esta manhã, segundo a Interfax, tinham sido recuperados 13 cadáveres e cerca de 160 fragmentos de corpos.
O TU-154 do Ministério da Defesa russo despenhou-se dois minutos e 44 segundos depois da sua descolagem da estação balnear de Sochi quando se dirigia para a Síria.
As causas do acidente ainda não são conhecidas mas os investigadores parecem ter afastado a hipótese de atentado terrorista.
O avião despenhou-se na madrugada de domingo pouco após ter descolado às 05h25 (hora local, 02h25 em Lisboa) do aeroporto de Sochi, onde efetuou uma escala para reabastecimento de combustível e após ter partido do aeródromo militar de Chkalovsky, na região de Moscovo.
A bordo estavam 64 membros do Alexandrov Ensemble – o grupo musical oficial das Forças Armadas, também conhecido por Coro do Exército Vermelho -, e o seu maestro, Valery Khalilov.
O coro deveria atuar para as tropas russas estacionadas na base aérea de Hmeimim, utilizada para desencadear os ataques aéreos em apoio às forças do Presidente sírio Bashar al-Assad, um aliado de Moscovo.
// Lusa

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