domingo, 7 de janeiro de 2018

DADOS | Frutas levantam balança comercial do Rio Grande do Norte em 2017, aponta ministério

Melão foi o principal produto exportado, vendendo US$ 108 milhões (35% das exportações) na forma de 163 mil toneladas em 2017 - um crescimento de 43% em comparação a 2016

As frutas, como o melão, lideram a lista de produtos mais exportados
A balança comercial do Rio Grande do Norte fechou o ano de 2017 no azul. De acordo com dados do Ministério da Indústria, do Comércio Exterior e Serviços foram exportados US$ 304,5 milhões ao longo do ano, contra US$ 177 milhões em importações (saldo de US$ 127,4 milhões), somando, ao todo, US$ 411,5 milhões. O grande fator que puxou a balança para cima foi a exportação de frutas secas.
O melão foi o principal produto exportado pelo Estado, vendendo US$ 108 milhões (35% das exportações) na forma de 163 mil toneladas em 2017 (um crescimento de 43% em comparação a 2016). Levando em conta todo o território brasileiro, o Rio Grande do Norte foi responsável por 66% das exportações do melão, seguido pelo Ceará.
Os principais fregueses do Rio Grande do Norte foram Holanda, Espanha e Reino Unidos, seguidos por Argentina, Canadá e Emirados Árabes.
Em segundo lugar, ficou a melancia fresca, arrecadando, no mercado exterior, um total de US$ 23,11 milhões.
Apesar da alta com as frutas, produtos tradicionais do estado potiguar registraram quedas nas vendas se comparado ao ano de 2016. Sal marinho (queda de 19,7%), algodão (-22%) e castanha de caju (13%) foram as principais baixas.
Em porcetagens, o Rio Grande do Norte cresceu em 6,97% nas exportações em relação a 2016. Apesar disso, o estado potiguar vendeu menos que em 2015, quando foram exportados US$ 318 milhões.
Importações
No tocante às importações, o Rio Grande do Norte registrou uma queda de 4%. Os produtos mais comprados pelos potiguares do exterior foram trigo, módulo e painéis solares, além da castanha de caju. O trigo e sua mistura representam 27,6% das compras (US$ 48,8 milhões). Já os painéis solares custaram aos cofres potiguares R$ 16 milhões (quase 10% das importações em 2017).

Fonte: AgoraRN

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