A visita ao país continuou no quinto dia de sentir Portugal em Viseu, com uma
reunião entre Luís Montenegro e os responsáveis das termas locais. Em discussão
esteve o facto de haver pouca capacidade de inovação derivado da falta de apoio
do estado, que desde 2019 cortou apoio à atividade termal. A isto junta-se o facto
dos apoios restantes chegarem apenas a meio do ano havendo meses rentáveis e
com menos aproveitamento, serviços estes que são de alta importância na região
dado que garantem cerca de 1000 empregos no entanto a necessidade de garantir
o mínimo de pessoas para o funcionamento das mesmas. Em destaque
considera-se a importância que o governo dá ao termalismo, e do questionamento
sobre a possibilidade de ser considerado ou não terapêutico. Os responsáveis
sugerem uma sensibilização da parte da DGS para que o termalismo seja encarado
como uma vertente de saúde com prescrição médica, Em alternativa sugerem uma
alocação diferente de ajudas ao nível dos impostos ou dos custos inerentes. Em
questão das Termas ainda é ressaltado o facto de que os dados são ligeiramente
mais altos que em 2019, porém as pessoas estão a gastar menos,
consequentemente também a pandemia impactou o público termal dado que os
utilizadores mais frequentes tem mais de 60 anos e consequentemente mais
afetado pelo covid-19.
Seguiu-se uma visita à empresa Toscca Woods&Solutions onde o presidente do
Partido Social Democrata teve a oportunidade de debater algumas questões com o
diretor da empresa, Pedro Pinhão. O responsável defende a possibilidade de o
governo oferecer facilidade na criação de empresas para novos empresários como
voto de confiança. No que toca ao panorama da empresa é defendido que a
"floresta é muito mais que lazer e mesas de piquenique", é sim um recurso com
necessidade de valorização do ponto de vista económico e industrial.
Relativamente à mão-de-obra a escassez tem sido linear na opinião empresaria,
Pedro Pinhão sugere uma abertura para a inserção de trabalhadores estrangeiros,
quer seja com a possibilidade de legalização quer seja com incentivos para cativar
a sua fixação.
Foi em Vouzela que um grupo de autarcas responsáveis pela Proteção Civil local e
Bombeiros Municipais se reuniram para um almoço com Luís Montenegro. A
dificuldade de acessibilidade no salvamento e socorro à população tem sido a maior
preocupação para estas equipas, quer pela falta de meios, quer pelas condições
das estradas, quer pela falta de apoios. A valorização dos profissionais também
constitui um tópico de reflexão na progressão da carreira, na captação de novos
elementos e na garantia do bem-estar dos atuais quadros. O líder social-democrata
mostrou, mais uma vez, louvor a estes profissionais que arriscam, e tanto dedicam
as suas vidas à causa.
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