A 23 de março, às 18h30, a artista brasileira indígena Uyra Sodoma vai dar uma Conferência-performance na Escola das Artes, da Universidade Católica Portuguesa no Porto, sobre “Árvores que andam e outras histórias de teimosia pra reencantar o mundão”. A entrada é livre.
Uyra Sodoma é descendente de Mundurukus, e é uma artista performática amazônica não binária. Formada em Biologia e mestre em Ecologia, parte também da arte educação em comunidades de beiras de rios. Reside em Manaus, território industrial no meio da Amazônia Central, onde se transforma para viver Uýra, uma manifestação em carne de bicho e planta que se move para exposição e cura de doenças sistêmicas coloniais. Através de elementos orgânicos, utilizando o corpo como suporte, a artista encarna uma árvore que anda e atravessa as suas falas. Tem como interesse os sistemas vivos e as suas violações, e a partir da ótica da diversidade, dissidência, do funcionamento e adaptação, (re)conta histórias naturais, de encantamentos existentes na paisagem floresta-cidade.
Esta performance faz parte do Ciclo Internacional de Conferências, Exposições e Performances 2023 da Escola das Artes da Universidade Católica, que tem como título “Pisar suavemente a Terra” que tem como inspiração o pensamento do filósofo e ativista Ailton Krenak. Trata-se não só de uma homenagem ao pensador, mas de um movimento subtil de admitir a urgência desses e outros ensinamentos, humanos e não humanos, como possibilidades de compreender e transformar nossa relação com a Terra.
A conferência-performance de Uyra Sodoma com o título “Árvores que andam e outras histórias de teimosia pra reencantar o mundão”, terá lugar no dia 23 de março, pelas 18h30, no Auditório Ilídio Pinho da Escola das Artes da Universidade Católica no Porto. A entrada é gratuita.
PATRÍCIA GOMES
Senior Communication Consultant
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