Para além dos indicadores e processo de aferição de resultados, sessão contou com a apresentação do trabalho realizado pela Ecofreguesia de Valongo do Vouga
“O Índice de Sustentabilidade Municipal (ISM) vem mostrar que, ainda que haja aspetos onde haveremos sempre de melhorar, podemos orgulhar-nos do nosso trabalho”, disse Jorge Almeida, Presidente da Câmara de Águeda, hoje, na apresentação o ISM, no Salão Nobre, com o Município a ser apontado como um exemplo a nível nacional.
De facto, o Município de Águeda obteve um resultado global de 67,6 no ISM de 2022 (resultados são conhecidos sempre em agosto de cada ano), um valor superior aos índices conseguidos pelo país (63,8), pela Região Centro (63,4), pela Região de Aveiro (64,1) e pela média do municípios comparáveis (61,9).
Hoje, em Águeda, o CESOP (Centro de Estudos e Sondagens de Opinião) da Universidade Católica, responsável pelo estudo, avançou que já foram atualizados 15 indicadores, que denotam “que Águeda cresceu bastante e continua muito à frente a nível nacional, das médias regionais e dos municípios comparáveis (socio-economicamente semelhantes)”, disse Joana Abreu, daquele centro de investigação.
Com a atualização destes 15 indicadores, Águeda tem hoje um ISM de 68,3, um resultado que demonstra que “estamos a trilhar o caminho certo”, que posicionam Águeda como referência e modelo no quadro local, regional e nacional e que “valoriza o trabalho que tem vindo a ser feito no concelho nos vários domínios”, frisou Jorge Almeida.
Ricardo Reis, diretor do CESOP, destacou precisamente Águeda como um exemplo a seguir, que está na linha da frente do que de melhor se faz neste domínio. O responsável salientou que o ISM é “um instrumento de trabalho em prol da sustentabilidade, que assenta em três pilares que são imprescindíveis e interligados: sustentabilidade ambiental, económica e social”.
Também Filipe Falcão, Presidente da Junta de Freguesia de Valongo do Vouga, esteve presente nesta sessão, onde apresentou a Ecofreguesia e os modelos de intervenção para implementar ações de sustentabilidade ambiental. O Laboratório de Rios, a intervenção no Parque da Boiça e Ribeira da Aguieira, entre outros projetos, foram algumas das medidas de sustentabilidade apontadas como exemplares e que contribuíram para conquistar o galardão de ecofreguesia.
“Qualquer uma das freguesias do nosso concelho poderia estar aqui hoje presente a apresentar soluções de sustentabilidade, porque vê-se em todo o concelho um conjunto de boas práticas que são um bom exemplo e que resultam de um investimento do Município e da congregação de vontades com as Juntas de Freguesia”, salientou Filipe Falcão.
Nesta ocasião de apresentação pública do ISM, foi também demonstrada outra boa prática para a melhoria contínua dos territórios desenvolvida pelo Município de Pombal.
O ISM, que avalia o cumprimento dos 17 Objetivos de Desenvolvimento Sustentável (ODS) da Agenda 2030 da ONU, é resultado de um trabalho de investigação do CESOP (Centro de Estudos e Sondagens de Opinião) da Universidade Católica, responsável pelo estudo e que avaliou um conjunto de 133 indicadores, representativos das 66 metas previstas na Agenda 2030.
Este estudo, refira-se ainda, resulta de dados fornecidos por vários organismos públicos e privados, nacionais e internacionais, entre os quais o INE (Instituto Nacional de Estatística), a APA (Agência Portuguesa do Ambiente), o ICNF (Instituto de Conservação da Natureza e das Florestas), o Alto Comissariado para as Migrações, o IEFP (Instituto de Emprego e Formação Profissional), a Quercus, a Turismo de Portugal, o Pordata, Direções Gerais, entre muitas outras entidades.
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