segunda-feira, 17 de julho de 2017

Desfile Militar em Lourdes

Adolpho Lindenberg
Desfile do Batalhão de Guardas de Honra das Forças Armadas da Croácia, no último mês de maio, junto ao Santuário de Lourdes na França [Foto Sérgio Bidueira]
Desfile do Batalhão de Guardas de Honra das Forças Armadas da Croácia, no último mês de maio, junto ao Santuário de Lourdes na França [Foto Sérgio Bidueira]

Esta magnífica procissão militar em Lourdes constitui surpreendente libelo contra a Europa Unida. Ao longo de um milênio, a Cristandade deu origem a um mosaico de povos diferenciados, cada um dos quais com cultura e hábitos próprios, verdadeiros símbolos de determinadas perfeições divinas.
Na Alemanha imperial havia mais de duas centenas de estados semi-independentes, refletindo cada um deles uma nota da alma alemã. Em seus escritos e conferências, Plinio Corrêa de Oliveira sempre enalteceu o regionalismo europeu como sendo uma bênção, uma luz primaveril que ilumina e confere esplendor ao universo cristão.
A cena que temos diante dos olhos exemplifica adequadamente essa cosmovisão: a Croácia — esse pequeno e esquecido país, que sobressai pela fidelidade de seu povo à Igreja Católica, sendo essa, talvez, a razão de não figurar entre as nações citadas nos programas socioculturais da ONU e da União Europeia — revela sua alma de modo esplêndido no porte austero, viril, dir-se-ia aristocrático, desses soldados. Seus dólmãs e belíssimos emblemas são cópias de outros exércitos, ou pelo menos se lhes assemelham? Absolutamente não. São tão originais, revelam tal combatividade contida — traço indispensável em cada parada —, tal grandeza, que não seria exagero afirmar que superam as vistosas fardas prussianas dos tempos do Kaiser. E não só essas, mas também as da Guarda Real inglesa.

Fonte: ABIM

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