domingo, 17 de junho de 2018

Bola, motas e água – e um pequeno-almoço nas nuvens

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Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  

A febre já começou. A bola rola na Rússia desde quinta-feira e assim se vai manter até 15 de Julho. São 32 selecções, 736 jogadores, muitas vezes três partidas por dia, milhares de minutos de emoções à flor da pele. Na Internet, não faltam as piadas a armar ao machista – como a do marido que prometia fazer o almoço e jantar todos os dias até 14 de Junho, escusando-se dessas tarefas a partir daí, porque estaria muito ocupado colado à televisão. Sim, só vai dar bola durante um mês e isso não é necessariamente mau. Se o leitor for daquelas pessoas que não suporta futebol, a boa notícia é que, aqui pela Fugas, temos um cardápio muito variado para lhe oferecer. Mas também temos Rússia, porque não queremos que lhe falte nada: o Luís Villalobos foi a São Petersburgo, um dos palcos onde o Mundial está a decorrer, e guia-o aqui numa cidade com uma história recente mas intensa. Boa viagem!
E agora está a andar de mota Portugal afora. De 30 de Maio a 2 de Junho, o Álvaro Vieira fez-se à estrada para acompanhar a vigésima edição do Portugal de Lés-a-Lés, o maior evento de mototurismo da Europa, que este ano ligou Faro a Felgueiras. Esta edição foi a que teve mais gente, a mais internacional, a mais longa e talvez a mais espectacular de sempre. Agora, mais só para o ano. Para lhe abrir o apetite, eis o relato da experiência.
Por falar em apetite, permita-me que agora lhe fale de mim. Durante três dias, andei pela Madeira, à boleia do festival gastronómico The Art of Flavours, que foi apenas um pretexto para um fim-de-semana que passou muito pela mesa, sim, mas que também teve baleias e golfinhos, uma estreia no teleférico e um pequeno-almoço nas nuvens. Siga-me: sou suspeita, mas acho que vai valer a pena.
Como também vale a pena seguir a Mara Gonçalves pelos caminhos da água da capital. No ano em que se comemora o 150.º aniversário da EPAL, regressamos aos núcleos do Museu da Água para ver como as diferentes fases de abastecimento foram transformando a cidade. Do alto do aqueduto ao subterrâneo das galerias. Pode a história de expansão de Lisboa contar-se pelos seus bebedouros?
Apresento-lhe agora Eduardo Leal, o fotógrafo português que anda por aí a documentar grandes revoluções e a retratar pequenas vitórias — como a ascensão das cholitas, as mulheres indígenas bolivianas que usam chapéu de coco e tranças tão compridas como as saias. Eduardo é o protagonista da semana eesteve à conversa com o Luís Octávio Costa.
Tenho dito. Volto para a semana, mais ou menos à hora do costume. Boas viagens!

Vale a pena voltar aqui



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