terça-feira, 11 de setembro de 2018

Pedrógão Grande: Assembleia Municipal discutiu processos de reconstrução das casas ardidas em 2017

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A Assembleia Municipal de Pedrógão Grande realizou uma reunião extraordinária, tendo como ponto único na ordem de trabalhos a aplicação de fundos doados para recuperação do património habitacional na sequência dos fogos de 2017. Vários deputados do PSD disseram não acreditar que algum membro do executivo liderado por Valdemar Alves, eleito pelo PS, tenha sido beneficiado pessoalmente com donativos da reconstrução. O presidente da Assembleia defendeu que todas as habitações destruídas devem ser reconstruídas.
“Não acredito que o senhor presidente ou a senhora vice-presidente tenham ficado com um cêntimo”, disse Luís Paulo Fernandes, eleito pelo PSD na condição de independente, depois de a “número dois” de Valdemar Alves no executivo, Margarida Guedes, ter lido uma declaração “em defesa da honra”, na sessão extraordinária da Assembleia Municipal de Pedrógão Grande.
A autarca socialista afirmou ter sido atingida no seu “bom nome”, nos últimos meses, e disse que alguns boatos postos a circular no concelho contra si a davam como autora do alegado desvio de fundos da reconstrução de casas na sequência do incêndio de 17 de junho de 2017.
“Supostamente ter-me-ia apoderado indevidamente” de donativos com esse fim, declarou Margarida Guedes, repudiando estas “formas de manchar a honra e a dignidade de quem trabalha e se dedica à causa pública”.
Luís Paulo Fernandes lamentou esses rumores: “O que dizem dos senhores é grave”, defendendo, contudo, que na Assembleia Municipal se devem “admitir alguns erros”.
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Partilhando de algumas das considerações dos colegas de bancada sobre a atuação do executivo, o social-democrata Ivo Pereira recordou que, da parte dos portugueses e de diversas instituições, houve “muita vontade de ajudar os pedroguenses”.

Mas alguns processos que conduziram à reconstrução “não foram devidamente instruídos”, criticou.

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