quarta-feira, 14 de abril de 2021

O Grande Gatsby

O derradeiro romance do «sonho americano», O Grande Gatsby, obra-prima milionária, numa nova edição
Intemporal, O Grande Gatsby de F. Scott Fitzgerald, é hoje, mais do que um clássico da literatura norte-americana, é um retrato fiel e simbólico do «sonho americano». O seu autor é uma das figuras maiores da literatura norte-americana da primeira metade do século xx e um dos mais destacados representantes da chamada Geração Perdida. Esta edição d’O Grande Gatsby, que a Guerra e Paz Editores publica no próximo dia 20 de Abril, junta ao romance um conjunto de textos que revelam as resistências que a obra de Fitzgerald encontrou na América dos loucos anos 20 e ainda o que os seus pares, Edith Wharton, Gertrude Stein e T. S. Eliot, e a crítica foram dizendo ao longo das últimas décadas, bem como uma cronologia da vida de Fitzgerald e uma apresentação da Lost Generation.

O Grande Gatsby, com tradução de Miguel Nogueira, é um retrato do amor, das ambições que obcecam os seres humanos e do mal e da perversidade a que se podem entregar as pessoas para as alcançar. O Grande Gatsby, livro cuja importância hoje ninguém contesta, teve acolhimento frio pela crítica quando saiu e os seus resultados comerciais foram pouco animadores. O próprio Fitzgerald se confessava «tomado por medos e pressentimentos», numa carta ao editor, Maxwell Perkins, datada de 10 de Abril de 1925, pouco tempo antes da saída do livro.

Na contracapa, dá-se a palavra a Jorge Luis Borges. É dele esta súmula perfeita do romance, do seu pathos e da sua época: «A história de um homem que tenta em vão recuperar um amor de juventude, no qual transparece a nostalgia do velho Sonho americano de um novo mundo… Mais do que qualquer outro escritor da sua geração, Scott Fitzgerald retrata os anos que se seguiram à Primeira Guerra Mundial.»

E, se depois de todas estas críticas, do elogio de Harold Bloom e de Haruki Murakami, e da leitura da obra, ainda pudessem persistir reservas, outra escritora, Joyce Carol Oates, tem a resposta: «Odiar O Grande Gatsby é como cuspir no Grand Canyon. Ele não se vai embora num futuro próximo, mas tu sim.»

O Grande Gatsby chega, revisitado e com prometedora casaca negra e dourada a servir-lhe de capa, à rede livreira nacional no próximo dia 20 de Abril. A obra poderá ainda ser adquirida no site oficial da editora.

O Grande Gatsby
F. Scott Fitzgerald
Ficção / Literatura Estrangeira
240 páginas · 15x23 · 14 €
Nas livrarias a 20 de Abril

Nenhum comentário:

Postar um comentário