quarta-feira, 21 de fevereiro de 2018

TECNOLOGIAS Costa anuncia criação de centro de competências de serviços informáticos

O primeiro-ministro, António Costa, anunciou a criação de um segundo centro de competências na área dos serviços informáticos, um sector em que a administração pública "tem particulares dificuldades" em competir com as ofertas de contratação no privado.
Costa anuncia criação de centro de competências de serviços informáticos
Na segunda sessão do Roteiro Inovação 2018, dedicada à inteligência artificial e que percorre hoje os concelhos de Palmela, Almada e Setúbal, António Costa defendeu que é preciso "ir mais além" e "criar centros de competências que permitam reforçar a capacidade de a Administração Pública agir e pensar".

"Amanhã mesmo o Conselho de Ministros avançará para a criação de um segundo centro de competências de grande importância estratégica que tem a ver com os serviços informáticos", anunciou, numa sessão na Faculdade de Ciências e Tecnologia da Universidade Nova de Lisboa, na Caparica, concelho de Almada.

De acordo com o primeiro-ministro, esta "é uma área em que a administração pública tem particulares dificuldades".

"Não porque o sistema universitário e politécnico não esteja a produzir quadros de excelente qualidade, mas porque a Administração Pública tem revelado manifesta dificuldade em ser capaz de competir com as ofertas que existem no sector privado para a contratação", explicou.

A única forma, na opinião de António Costa, de responder a esta dificuldade "não é pulverizando e atomizando as clássicas capelinhas da Administração Pública".

"Mas é, pelo contrário, sendo capazes de concentrar em centros de competência onde possamos bater-nos com o sector privado para recrutar os melhores", concretizou.

Para o chefe do executivo é evidente: "se nós queremos ter um Estado mais eficiente é essencial que o Estado não deixe de investir em si próprio".

O primeiro centro de competências que foi criado, recordou Costa, "foi na área dos serviços jurídicos para que a Administração Pública se possa libertar da necessidade de contração externa".

Fonte: Jornal de Negócios

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