terça-feira, 31 de outubro de 2023

PSD Aveiro lamenta incoerência e falta de sentido de responsabilidade de Alberto Souto

 O PSD Aveiro lamenta que o antigo Presidente da Câmara Municipal de Aveiro, Dr. Alberto Souto, do Partido Socialista (PS), não honre, aos dias de hoje, a sua condição de antigo Presidente da Autarquia, preferindo a vertigem, o repente e a ansiedade das contemporâneas redes sociais (com notícia publicada hoje no Diário de Aveiro), para emitir opiniões e comentários pouco refletidos e com objetivo único e singular de tentar fazer esquecer os Aveirenses dos graves e muito demorados danos que causou ao Município e aos Cidadãos, durante a sua governação (1998 – 2005).
Alberto Souto, focado que está em criar uma imagem diferente daquela que deixou, um alter ego, com claros objetivos políticos futuros, sendo hoje o gestor político preponderante do PS, é hoje o principal opositor da CMA e das políticas do Executivo da ALIANÇA COM AVEIRO (PSD /CDS-PP/ PPM), liderado por Ribau Esteves e que permitiram retirar Aveiro da pré-bancarrota, a que nos votou o Partido Socialista de Alberto Souto.
Convém recordar o antigo Presidente que por mais que tente apagar o passado, tal não acontece e para memória coletiva presente e futura, numa fase em que Alberto Souto vem criticar publicamente eventuais opções de gestão urbana – que possibilitem que Aveiro venha a ter uma unidade hoteleira com centro de congressos com dimensão – somos obrigados a recordar algumas das contradições, entre Alberto Souto, Presidente da Câmara de Aveiro e Alberto Souto, opositor político com ambições futuras:

1.Alberto Souto, que agora se insurge contra construções em altura, licenciou e construiu um prédio de 14 pisos, no Cais da Fonte Nova;
2.No próprio Cais da Fonte Nova, Alberto Souto foi responsável pela construção de um hotel de 9 pisos e 3 caves, construído em zona contígua ao canal da Ria;
3.Nessa mesma zona nova da Cidade, o antigo Presidente planeou uma “monstruosidade” com a construção massiva em toda área, nomeadamente um prédio de 9 pisos num terreno da CMA, junto ao Barreiro, opção revertida pelo atual Executivo da CMA, na revisão do Plano Pormenor do Centro realizada no início do presente ano, integrando como zona verde e de elevado interesse arqueológico no âmbito da reabilitação do Barreiro.
4.A opção política e de planeamento, de construir um majestático Estádio numa zona verde florestada, junto a uma zona industrial, amplamente fora das dinâmicas de mobilidade e de desenvolvimento urbano do Município, com impactos negativos ao nível desportivo, social, económico e ambiental.
É por isso incompreensível que um antigo Presidente da Câmara como foi Alberto Souto, que deixou uma marca muito negativa e pesada na condução dos destinos da Cidade e do Município, decida agora opor-se de forma pouco responsável e informada a uma das opções em ponderação do Plano de Pormenor do Cais do Paraíso, que está na sua fase inicial de elaboração, não tendo apresentado no devido formato e tempo, qualquer participação no inquérito público inicial já realizado, escolhendo a praça pública das redes sociais e a crítica fácil, pobre e incoerente.
Ou será que Alberto Souto, por ser hoje um Operador Imobiliário com interesses privados com pontos de conflito com o interesse público, está à procura de defender a sua posição de investidor em prejuízo do interesse público?
 
Simão Santana
Presidente da Comissão Política da Secção de Aveiro do PSD


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