PRECIPITAÇÃO, VENTO FORTE, e AGITAÇÃO MARÍTIMA PERÍODO DE FIM DE ANO:
1. SITUAÇÃO Situação Meteorológica: No seguimento do contacto com o Instituto Português do Mar e da Atmosfera (IPMA) hoje realizado no Comando Nacional de Operações de Socorro (CNOS) da Autoridade Nacional de Proteção Civil (ANPC), e de acordo com a informação meteorológica disponibilizada, salienta-se para os próximos dias:
* 30DEZ15 – Vento – moderado a forte, com rajadas de 85km/h no litoral e 95km/h nas terras altas, em particular nas Regiões Norte e Centro. – Precipitação – aguaceiros que poderão ser pontualmente intensos (>10mm/h), para as regiões acima Montejunto-Estrela. – Agitação marítima – 4-5m de NW.
* 31DEZ15 – Agitação marítima – 4-6m de NW.
* 01JAN16 – Vento – moderado a forte, com rajadas de 85km/h no litoral e 100km/h nas terras altas; – Precipitação – aguaceiros que poderão ser pontualmente intensos (>10mm/h), para as regiões acima Montejunto-Estrela. – Agitação marítima – 4-5m de NW. * 02JAN16 – Agitação marítima – 4-6m de NW. * 03JAN16 – Vento – moderado a forte, com rajadas de 85km/h no litoral e 100km/h nas terras altas em particular nas Regiões Norte e Centro;
 Precipitação – aguaceiros que poderão ser pontualmente intensos (>10mm/h), para as regiões acima Montejunto-Estrela. – Agitação marítima – 4-5m de NW. Considerando que este período festivo se caracteriza pela ocorrência de movimentos pendulares com o consequente acréscimo do movimento nas estradas, podendo este movimento, originar um aumento da sinistralidade rodoviária, importa desenvolver os necessários mecanismos de prevenção, monitorização e resposta adequados, tendo em consideração o histórico de ocorrências de natureza rodoviária. Considerando ainda a ocorrência de eventos festivos na orla marítima durante este período, e atendendo às condições meteorológicas previstas para o período de fim de ano e ano novo, com a possibilidade de aumento da agitação marítima. Acompanhe as previsões meteorológicas em http://www.ipma.pt
2. EFEITOS EXPECTÁVEIS Em função das condições meteorológicas previstas é expectável: – Piso rodoviário escorregadio e eventual formação de lençóis de água; – Possibilidade de cheias rápidas em meio urbano, por acumulação de águas pluviais ou insuficiências dos sistemas de drenagem; – Inundações de estruturas urbanas subterrâneas com deficiências de drenagem; – Possibilidade de inundação por transbordo de linhas de água nas zonas historicamente mais vulneráveis; – Dificuldades de drenagem em sistemas urbanos, nomeadamente as verificadas em períodos de preia-mar, podendo causar inundações nos locais historicamente mais vulneráveis; – Possibilidade de queda de ramos ou árvores em virtude de vento mais forte; – Danos em estruturas montadas ou suspensas. – Em função das condições operacionais decorrentes do período de fim de ano, é expectável: – Incremento do tráfego rodoviário fruto de movimentos pendulares da população nesta época festiva; – Eventual aumento do número de acidentes rodoviários fruto deste movimento.
3. MEDIDAS PREVENTIVAS: A ANPC recomenda à população a tomada das necessárias medidas de prevenção, nomeadamente:
– Adotar uma condução defensiva, adequando a condução ao estado do piso, às condições de visibilidade, ao estado de carga do veículo e à intensidade do trânsito, ajustando os períodos de descanso, de acordo com os tempos de deslocação de cada viagem;
– Verificar o bom estado de funcionamento dos veículos, nomeadamente no que diz respeito aos sistemas de suspensão, travagem, de informação, sinalização e visibilidade, assim como o bom estado dos pneumáticos; – Cumprimento da legislação em vigor no que respeita à ingestão de bebidas alcoólicas, aquando da condução e à utilização de telemóveis, durante a mesma;
– Garantir a desobstrução dos sistemas de escoamento das águas pluviais e retirada de inertes e outros objetos que possam ser arrastados ou criem obstáculos ao livre escoamento das águas;
– Não atravessar zonas inundadas, de modo a precaver o arrastamento de pessoas ou viaturas para buracos no pavimento ou caixas de esgoto abertas;
– Garantir uma adequada fixação de estruturas soltas, nomeadamente, andaimes, placards e outras estruturas suspensas;
– Ter especial cuidado na circulação e permanência junto de áreas arborizadas, estando atenta para a possibilidade de queda de ramos ou árvores, em virtude de vento mais forte;
– Ter especial cuidado na circulação junto da orla costeira e zonas ribeirinhas historicamente mais vulneráveis a galgamentos costeiros, evitando se possível a circulação e permanência nestes locais;
– Estar atento às informações da meteorologia e às indicações da Proteção Civil e Forças de Segurança.
O Comandante Operacional Distrital
Carlos Luís Tavares