quarta-feira, 23 de março de 2022

PAÍS | Estes deverão ser os 17 ministros do novo Governo. Confira a lista dos ministros do XXIII Governo Constitucional, quem fica, quem entra e quem sai.

 A SIC sabe que o novo elenco governativo é composto por rostos que os portugueses já conhecem, como o da ministra Marta Temido, mas também por caras novas, como é disso exemplo a nova ministra da Defesa. Confira abaixo a lista de possíveis nomes, que esta quarta-feira António Costa vai entregar ao Presidente da República, e o respetivo ministério que vão ocupar.

O número de mulheres à frente de Ministérios deverá aumentar de oito para nove, serão seis os ministros que se mantêm e há sete novas caras. Confirmam-se as entradas de Ana Catarina Mendes, Fernando Medina e António Costa e Silva e a continuidade nas mesmas pastas de Marta Temido (Saúde), Pedro Nuno Santos (Infraestruturas), Ana Mendes Godinho (Trabalho), Ana Abrunhosa (Coesão Territorial) e Maria do Céu Antunes (Agricultura).

De saída do Governo estarão, como já era conhecido, Francisca Van Dunem (MAI e Justiça), Pedro Siza Vieira (Economia), Tiago Brandão Rodrigues (Educação), Graça Fonseca (Cultura), Augusto Santos Silva (Negócios Estrangeiros), João Leão (Finanças), Ricardo Serrão Santos (Mar), João Pedro Matos Fernandes (Ambiente) e Manuel Heitor (Ensino Superior).

Destaque também para João Gomes Cravinho que troca a pasta da Defesa pela dos Negócios Estrangeiros, para Duarte Cordeiro que sobe de Secretário de Estado dos Assuntos Parlamentares para ministro do Ambiente e Ação Climática, para André Moz Caldas que sobe de Secretário de Estado da Presidência do Conselho de Ministros para ministro da Cultura, e para João Costa que também sobe de Secretário de Estado Adjunto e da Educação para ministro da Educação.

EIS OS NOMES DOS POSSÍVEIS 17 MINISTROS DO XXIII GOVERNO:

  • Ministério da Presidência – Mariana Vieira da Silva (mantém-se)
  • Ministério dos Negócios Estrangeiros – João Gomes Cravinho (troca de pasta)
  • Ministério da Defesa Nacional – Helena Carreiras (novidade)
  • Ministério da Administração Interna – José Luís Carneiro (novidade)
  • Ministério da Justiça – Catarina Sarmento e Castro (novidade)
  • Ministério das Finanças – Fernando Medina (novidade)
  • Ministra Adjunta e dos Assuntos Parlamentares – Ana Catarina Mendes (novidade)
  • Ministério da Economia e do Mar – António Costa e Silva (novidade)
  • Ministério da Cultura – André Moz Caldas (novidade)
  • Ministério da Ciência, Tecnologia e Ensino Superior – Elvira Fortunato (novidade)
  • Ministério da Educação – João Costa (novidade)
  • Ministério do Trabalho, Solidariedade e Segurança Social – Ana Mendes Godinho (mantém-se)
  • Ministério da Saúde – Marta Temido (mantém-se)
  • Ministério do Ambiente e Ação Climática – Duarte Cordeiro (novidade)
  • Ministério das Infraestruturas e Habitação – Pedro Nuno Santos (mantém-se)
  • Ministério da Coesão Territorial – Ana Abrunhosa (mantém-se)
  • Ministério da Agricultura e da Alimentação – Maria do Céu Antunes (mantém-se)

A tomada de posse do XXIII Governo Constitucional deverá acontecer na próxima semana, na tarde de dia 30 de março, segundo adiantou Marcelo Rebelo de Sousa.

Em atualização

A TOMADA DE POSSE ADIADA

A agenda do Presidente da República apontava para 23 de fevereiro, mas a nulidade das eleições legislativas no círculo da Europa – decidida pelo Tribunal Constitucional – trocou as voltas a todos, incluindo ao chefe de Estado e ao futuro primeiro-ministro que, admitiu, foi obrigado a rever o plano que tinha traçado e a adiar convites – que manteve em segredo até hoje.

Apesar de a participação das comunidades portuguesas nas eleições legislativas deste ano ter aumentado, acabou por ser a nulidade de mais de 80% dos votos dos emigrantes pelo círculo da Europa que marcou o ato eleitoral.

No círculo da Europa, o PS conquistou 14.345 (39,63%) dos 36.191 votos válidos e o PSD 9.761 (27,05%), tendo o Chega sido o terceiro partido mais votado, com 3.985 votos (11,01%). Teriam sido eleitos Paulo Pisco, do PS, e Maria Ester Vargas, do PSD. Acontece que, de um total de 195.701 votos recebidos, 157.205 foram considerados nulos.

Vários partidos criticaram o sucedido e alguns contestaram a anulação junto dos juízes do Palácio Ratton. Livre, Volt Portugal, PAN, e Chega apresentaram recursos no Tribunal Constitucional (TC). Já o PSD avançou com uma queixa-crime no Ministério Público para responsabilizar quem, “com dolo e conscientemente”, cometeu um “crime” na contagem dos votos da emigração.

As eleições, conforme ditou o TC, acabaram por ter de ser repetidas no segundo fim de semana de março (dias 11 e 12), e os votos contados duas semanas depois, adiando para a última semana de março a tomada de posse do XXII Governo Constitucional.

Fonte: SIC 


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