Atirar
tinta aos governantes não é uma manifestação recomendável. São
jovens e querem que os levem a sério. Mas, há que respeitar
os deveres de manifestação,
de segurança e o direito à integridade física e moral.
Os
jovens que se têm multiplicado em manifestações de protesto
(sensibilização…) sobre as alterações climáticas lutam
por uma causa que interessa a todos.
Portugal
tem estado na linha da frente no combate às alterações climáticas.
Fomos o quarto
país
da União Europeia a banir o
uso de carvão
na geração de energia.
O país
havia-se
comprometido a eliminar o uso de combustíveis
fósseis
até
2030.
Antecipou
em uma década esse compromisso.
Portugal
integra a chamada Região Mediterrânica,
mais sensível às alterações climáticas. Com a consequente
desertificação,
a seca,
os fogos florestais, a erosão
da linha de costa devido à
subida do
nível
médio
do mar e ao aumento de tempestades, a dificuldade
na manutenção de sistemas agrícolas
mais sensíveis
a limitações
hídricas
ou de produção tradicional com consequente diminuição
da produtividade agrícola,
a propagação
de doenças
transmitidas por vetores, entre outros.
Queremos
ser um país que não tenha que importar combustíveis fósseis.
Beneficiando de “condições
únicas
na produção de energia
solar e eólica
e poderá ser um exportador de energia
renovável,
chamada
energia verde, cuja produção vem a concentrar um grande
investimento”.
Quanto
aos jovens, continuem a lembrar essa prioridade global. Mas, já
agora, sem atirar tinta a cidadãos, mesmo que seja verde.
EDUARDO
COSTA, jornalista, presidente da Associação Nacional da Imprensa
Regional
Destaque:
“Queremos
ser um país que não importe combustíveis fósseis.”
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