terça-feira, 19 de fevereiro de 2019

ENFARTE FEMININO

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Comentou o marido ao médico já no Hospital:
"...Ela comentou que não se sentia bem... doíam-lhe as costas...  Foi deitar-se um pouco até que passasse... 
Mais tarde, quando fui ver como ela estava, encontrei-a sem respiração...  Não a puderam salvar... 
Eu sabia que os ataques cardíacos nas mulheres são diferentes, mas nunca imaginei nada como isto."
Esta é a melhor descrição que li sobre esta terrível experiência...
Sabia que os ataques cardíacos nas mulheres raramente apresentam os mesmos sintomas 'dramáticos' que anunciam o enfarte nos homens?
Refiro-me à dor intensa no peito, ao suor frio e ao desfalecimento (desmaio, perda de consciência) súbito que eles sofrem e que vemos representados em muitos filmes...
Para que saiba como é a versão feminina do enfarte, uma mulher que teve um ataque cardíaco vai contar-nos a sua história: “Eu tive um inesperado ataque do coração por volta de 22h 30, sem ter feito nenhum esforço físico exagerado nem ter sofrido algum trauma emocional que pudesse desencadeá-lo.
Estava sentada, muito agasalhadinha, com meu gato nos joelhos a ver televisão. Um pouco mais tarde, senti uma horrível sensação de indigestão, como quando estando com pressa e comemos uma sandes, engolindo-a com um pouco de água. Essa foi a minha sensação inicial...
O 'único problema' era que eu NÃO TINHA comido NADA desde às 17h00... Depois, desapareceu esta sensação e senti como se alguém me apertasse a coluna vertebral (pensando bem, agora acredito que eram os espasmos na minha aorta). Logo, a pressão começou a avançar para o meu externo e subiu até à garganta e a sensação correu até alcançar ambos os lados de meu queixo.
Tirei os pés do puf e tratei de ir até ao telefone, mas caí no chão...
Levantei-me apoiando-me a uma cadeira e caminhei devagar até ao telefone para chamar a emergência.
Disse-lhes que acreditava que estava a ter um ataque cardíaco e descrevi os meus sintomas.
Tentando manter a calma, disse o que se passava comigo.
Eles disseram-me que viriam imediatamente e aconselharam-me a deitar-me perto da porta, depois de destrancá-la para que pudessem entrar e localizar-me mais rapidamente.
Segui as suas instruções, deitei-me no chão e devo ter perdido os sentidos quase imediatamente.
Acordei com o cardiologista a dizer-me que haviam introduzido um pequeno balão na minha artéria femoral para instalar dois 'stents' que mantivessem aberta minha artéria coronária do lado direito.
Graças às minhas explicações precisas, os médicos já estavam à minha espera prontos para me atender adequadamente quando cheguei ao hospital...”
Dicas importantes:
1. Normalmente as mulheres (mais do que os homens) morrem no seu primeiro (único e último) ataque cardíaco porque não identificam os sintomas e/ou os confundem com os de uma indigestão.
CHAMEM a AMBULÂNCIA, se sentirem algo estranho.
Cada um conhece o estado natural (ou normal) do seu corpo.
Mais vale uma 'falsa emergência' do que não se atrever a chamar e perder a vida...
2. Note que eu disse 'chamem os Paramédicos/Ambulância'.
AMIGAS, o tempo é importante, e as informações precisas também.
3. Não acredite que não possam sofrer um ataque cardíaco porque o seu colesterol é normal, porque não têm diabetes ou porque 'nunca tiveram problemas cardíacos'...
Os ataques cardíacos são o resultado da exposição prolongada ao stress que faz com que o nosso sistema segregue uma série de hormonas daninhas que inflamam as artérias e danificam o tecido cardíaco.
Por outro lado, as mulheres que estão a entrar na menopausa ou já a ultrapassaram, perdem a proteção que o estrogénio lhes concedia, pelo que correm igual risco de sofrer mais problemas cardíacos do que os homens.

Enviado por Manuel Janicas

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