quinta-feira, 11 de abril de 2019

Figueiró dos Vinhos | A Câmara municipal de Figueiró dos Vinhos apresentou ontem o Relatório de Gestão e os documentos de prestação de contas 2018

Falhou não só nas políticas de desenvolvimento económico e social, de captação de novas empresas, na criação de emprego e no apoio aos mais vulneráveis, como falhou na sua relação com os cidadãos do concelho.
A dívida aumentou  situando-se em 31 de dezembro de 2018 nos 4.908.096,00 euros.   A divida  a fornecedores a curto prazo aumentou em mais de um milhão de euros.  Reduziu-se a dívida a instituições bancárias  por força da obrigatoriedade de cumprir o Plano de Saneamento Financeiro, mas em contrapartida a divida a fornecedores a curto prazo aumentou em mais de um milhão de euros. Se isto não bastasse contraiu-se um empréstimo a 15 anos. Um calote para as gerações futuras pagarem.

O tão apregoado rigor e a boa gestão está à vista. O Município não cumpriu, em 2018, as metas orçamentais nas receitas tendo atingido uma execução de 67,93%, abaixo do mínimo legal exigido de 85%. Já a não cumpriu em 2017 o que resulta na aplicação do nº3 do art. 56 da lei 73/2013 de 3 de setembro e na obrigatoriedade de serem informados deste incumprimento, em dois anos seguidos, entre outros, os membros do Governo responsáveis pelas áreas das finanças e das autarquias locais. Nada que dignifique Figueiró dos Vinhos e os seus responsáveis.

O ano de 2018 foi um ano mau em que não se inverteu a tendência negativa que tem vindo a ser seguida desde 2013. O concelho está mais pobre, deserto e sem gente. 2018 foi fértil em propaganda mas parco em concretizações  e revelou-se mais um ano de uma oportunidade perdida.  O Concelho continuou a perder centralidade em termos regionais, ocupando lugares pouco honrosos nos rankings da transparência, de poder de compra, qualidade de vida e de dinamismo económico. 

O executivo socialista falhou. E falhou também no cumprimento da Lei. Não cumpriu o Estatuto da Oposição, ao não dar cumprimento ao disposto na legislação e  consequentemente ao não elaborar e apresentar o competente relatório de avaliação a que era obrigado.   Voltou a não cumprir a Lei ao não elaborar o relatório anual sobre a execução do Plano de Gestão de Riscos de Corrupção e Infrações Conexas.

Falhou na  criação de emprego,  na fixação dos mais jovens e no apoio aos mais velhos.  A Saúde, continua doente; A Ação Social, não foi para além de metade do expectável; O Desporto, ficou-se pela mera intenção; A Cultura, nada de novo; A Educação, regista-se o cumprimento estrito das competências previstas na Lei; O Turismo, continua sem qualquer estratégia e ao sabor da evolução nacional; O Comércio, zero; O Desenvolvimento Económico e a criação de emprego, zero; A Juventude, continua abandonada e sem soluções; A Habitação e Urbanização, remeteu-se ao que já havia e com uma percentagem de execução ridiculamente baixa; Saneamento e Salubridade, nada que fizesse a diferença;

 Nos últimos 29 anos, o PS governou 21 e isso tem um preço. 

A realidade está à vista e não é cor de rosa, mas é pintada em tons cinzentos e negros.
Conheça, na íntegra, a posição do PSD relativamente ao balanço que fazemos do ano 2018 AQUI 
PSD - Partido Social Democrata de Figueiró dos Vinhos

Nenhum comentário:

Postar um comentário