Nordahl Lelandais, o autor confesso da morte da lusodescendente Maëlys de Araújo, no verão passado em França, admitiu que matou um militar, dado como desaparecido, em abril de 2017, noticia a AFP, citando uma fonte próxima do processo.
O ex-treinador de cães do Exército, de 35 anos, foi conduzido por investigadores ao local onde foram descobertos os ossos do cabo Arthur Noyer, um militar de 23 anos.
Nordahl Lelandais admitiu ter contratado o soldado, mas negou sempre qualquer responsabilidade pela sua morte.
Os investigadores deslocaram-se a Cruet, uma pequena cidade dos Alpes, a cerca de vinte quilómetros de Chambéry.
Foi neste local que as autoridades judiciais disseram ter encontrado, com a ajuda de um popular, os restos do crânio do cabo Noyer, refere a AFP, adiantando que outros ossos foram descobertos naquele lugar.
Esta descoberta conduziu, em Dezembro, à acusação (indiciação) do suspeito, que se baseia, principalmente, em perícias telefónicas.
O cabo Arthur Noyer, um membro dos caçadores alpinos, desapareceu na noite de 11 para 12 de abril de 2017 perto de Chambéry depois de sair de uma discoteca.
No que diz respeito à menor lusodescendente, depois de meses de silêncio e da descoberta de novas pistas, Nordahl Lelandais confessou em fevereiro que matara "acidentalmente" Maëlys, de oito anos, que desaparecera durante um casamento no verão passado.
Dois dias depois de confessar ter matado Maëlys de Araújo, Lelandais foi hospitalizado em meados de fevereiro.
Neste caso, ele é acusado de assassínio, refere a agência noticiosa francesa.
Lusa
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