sábado, 10 de março de 2018

Um jardim de cerejeiras, orquídeas e camélias – e um cocktail para acompanhar

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Fugas
 
 
  Sandra Silva Costa  
O tempo que faz lá fora pode não estar muito condizente com o cardápio que hoje temos para oferecer, mas a verdade é que aqui na Fugas aguardamos ansiosamente pela chegada da Primavera. Vai daí, porque temos muita vontade de ver chegar dias soalheiros e temperados, com uma chuvinha mansa à mistura, daquelas que permite à natureza regenerar-se, hoje trazemos-lhe sugestões muito floridas.
Começamos pelo país do lado, aonde vamos, pela mão do andarilho Sousa Ribeiro, conhecer a paisagem incrível do Valle del Jerte – e os seus campos de cerejeiras em flor. O tempo, já se sabe, anda muito trocado, mas conta-nos ele que a partir de meados de Março, e durante os primeiros dias de Abril, é possível ver todo este território a apenas duas horas de Madrid coberto de um irresistível manto branco. São milhões de flores de cerejeira que oferecem de mão beijada panorâmicas inesquecíveis. A reportagem tem um título sugestivo – “A cereja no topo do vale” – e prossegue até La Vera, onde Carlos V passou os seus últimos dias.
Continuamos para bingo no capítulo dos jardins, mas desta vez paramos no Porto. Primeiro em casa de Graziela Meister, dona de uma das mais significativas colecções de orquídeas do país. É ela a protagonista da semana e partilhou com a Andreia Marques Pereira alguns dos segredos destas plantas tão vistosas quanto delicadas. A conversa surge a propósito da 9.ª Exposição de Orquídeas do Porto, que decorre para a semana, entre 16 e 18 de Março, na Exponor. Leia aqui como nasceu a paixão de Graziela pelas flores que têm 28 mil espécies na natureza.
Sim, ainda temos mais flores para lhe oferecer esta tarde. Desta vez são camélias e vêm de um jardim no Bairro das Artes. Estamos novamente no Porto, n’A Bela Aurora, uma casa familiar dos finais do século XIX que Paula e Massimo transformaram numa guest house onde os dias correm devagar. “Do outro lado da porta está o Porto, à nossa espera”, escreve a Alexandra Prado Coelho, que dormiu lá uma noite. O relato da experiência está aqui.
Já a Andreia Marques Pereira voltou a Miranda do Douro, à boleia de um festival de gastronomia e artesanato, mas não é só disso que nos fala. Ora veja aquicomo uma casa erótica e um Menino Jesus convivem bem numa região onde as tradições se vivem à flor da pele.
Por fim, uma sugestão para quem anda pelos lados de Vila do Conde. Porque não experimentar um dos cocktails sugestivos do PUBBLIK? O Miguel Dantas já passou por lá e abriu a arca do Tesouro.
Estamos conversados por hoje. Volto no sábado, mais ou menos à mesma hora, com mais sugestões para o seu fim-de-semana – e mais além. Durante a semana, vemo-nos aqui. Boas viagens!
Vale a pena voltar aqui



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