segunda-feira, 27 de abril de 2020

Hospital de São João no Porto retoma atividade programada a 04 de maio

Covid-19: Hospital de São João no Porto retoma atividade ...
O Centro Hospitalar Universitário de São João (CHUSJ), no Porto, vai a partir de 04 de maio retomar a "atividade programada" não urgente, suspensa desde Março devido à pandemia de covid-19, revelou hoje à Lusa a instituição.
Fonte oficial do CHUSJ explicou que o plano relativo à atividade não programada inclui "várias dimensões", abrangendo as cirurgias (particularmente as de ambulatório), o hospital de dia, a realização de meios complementares de diagnóstico e terapêutica, bem como a consulta externa, que também vai continuar a ser feita de forma não presencial.
"O CHUSJ, no âmbito do seu plano de contingência, encontra-se a planear alargar a atividade programada (que estava restrita às situações urgentes ou inadiáveis, como questões oncológicas ou cardiovasculares prioritárias), a partir do dia 04 de maio", revelou a instituição.
Numa resposta escrita enviada a questões da Lusa, o CHUSJ refere, relativamente às consultas externas, a intenção de manter "uma atenção especial às consultas não presenciais, que devem continuar a ser um instrumento importante no acompanhamento dos doentes".
Quanto às intervenções cirúrgicas, é referido o "foco na dinamização da cirurgia de ambulatório [que não obriga a internamento]".
O CHUSJ anunciou a 12 de Março a suspensão de todas as consultas externas, cirurgias, sessões de hospital de dia e meios complementares de diagnóstico e terapêutica devido à pandemia de covid-19.
Naquele dia, a Direção-Geral da Saúde (DGS) registou aquele que então era o maior aumento de infetados num dia (19), passando de 59 para 78, dos quais 69 estavam internados.
A ministra da Saúde revelou no sábado que alguns hospitais vão retomar as consultas programadas já na semana que se inicia em 04 de Maio.
Outros hospitais irão retomar as consultas "mais para adiante", havendo instituições nas quais "já se iniciou uma remarcação da atividade que há umas semanas estava suspensa", acrescentou Marta Temido.
Lusa

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