quinta-feira, 14 de junho de 2018

Conferência assinalou os 130 anos do nascimento de Fernando Pessoa

Mais de cinco dezenas pessoas participaram na conferência “130 anos sobre o nascimento de Fernando Pessoa” que decorreu no auditório da Biblioteca Municipal de Cantanhede, no passado dia 13 de junho.
A iniciativa serviu ainda para assinalar o 130º aniversário do nascimento de um dos mais brilhantes escritores portugueses, Fernando Pessoa, que continua hoje a cativar milhões de leitores em todo o mundo.
No decurso da sessão Elsa Ligeiro foi explanando vários aspetos da vida e obra de Fernando Pessoa, foi visionado um extrato do filme “Conversa acabada”, de João Botelho, e lidos vários poemas e textos do autor. A autora destacou “o homem enquanto poeta, os movimentos em que participou e influenciaram a sociedade portuguesa, a sua faceta heteronímia e muitos outros aspetos singulares de um homem único”. Elsa Ligeiro realçou a importância de “falarmos mais sobre Fernando Pessoa, esse que ao lado de Camões, são os dois maiores poetas da língua portuguesa. Ele coloca a cultura literária portuguesa  num patamar elevadíssimo em todo mundo, por isso temos a obrigação de preservar o seu importante legado”.
Inserida no projeto “Tardes Comunitárias: Dar + Vida aos Anos”, a conferência foi proferida por Elsa Ligeiro, responsável pela produtora Alma Azul e teve como objetivo principal assinalar aspetos da vida e obra do poeta e escritor Fernando Pessoa, a figura excecional da literatura portuguesa.
Sobre Fernando Pessoa
Fernando António Nogueira Pessoa nasceu em Lisboa, no dia 13 de junho de 1888, cidade onde viria a falecer, em 1935. Pela sua obra excecional é considerado como um dos maiores génios poéticos da literatura portuguesa e o mais universal poeta português.
Poetaensaístafilósofodramaturgotradutorcrítico literário e comentarista político português, Fernando Pessoa publicou em vida quatro obras, três em língua inglesa que dominava por ter vivido e estudado na África do Sul.
Enquanto poeta, escreveu sob diversas personalidades, os célebres heterónimos – Alberto Caeiro, Álvaro de Campos e Ricardo Reis, e, ainda, sob o semi-heterónimo Bernardo Soares.

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