segunda-feira, 4 de junho de 2018

Problemas no interior: saúde, scut, água

P
 
 
Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
Bom dia! 
Foi bom, o fim-de-semana?
Aqui vão as últimas, para o pôr a par:

Dois vulcões em erupção: 25 pessoas foram dadas com mortas na Guatemala, na sequência da erupção do vulcão Fuego a 50 quilómetros da capital do país; e na Ilha Grande do Havai (EUA) as "erupções vigorosas" do Kilaeua obrigaram as autoridades a retirar pessoas de dezenas de casas.
Dezenas de mortos em dois naufrágios: um ao largo da Tunísia e outro na Turquia vitimaram pelo menos 55 pessoas. Pelo menos 660 pessoas morreram este ano nas travessias ilegais entre o Norte de África e a Europa.
Uma vitória para os populistas anti-imigração na Eslovénia. As sondagens à boca das urnas deixavam na frente os aliados do húngaro Orbán. As negociações para formar governo serão difíceis, mas o facto é que há mais um triunfo do populismo a registar, como anota o Diogo no Editorial.
Em Espanha, Sánchez já tem um problema: afinal, afastado do poder, o PP vai apresentar emendas ao seu próprio Orçamento. E pode colocar em causa o primeiro compromisso do novo primeiro-ministro. A Sofia Lorena explica-nos aqui.

Títulos do dia

Um estudo questiona a utilidade da quimioterapia na forma mais comum de cancro da mama.
Duas barragens canceladas podiam dar água ao interior. E avisa o novo presidente do Conselho Directivo da Associação Portuguesa de Distribuição e Drenagem de Água : “O interior até pode ter IRC zero, mas sem água ninguém vai”.

Rui Rio continua a ferro e fogo: Marques Mendes diz que mais parece aliado do Governo.

Ler com atenção

1. Como é envelhecer bem? Foi uma das surpresas que lhe preparámos para o fim-de-semana: a edição especial da revista Culto fazia capa com uma conversa em que se perguntava a idade às senhoras, porque a conversa partia precisamente daí: como é envelhecer à nossa frente, onde não podemos esconder a idade? E como se pode fazê-lo bem? A Bárbara Reis convidou a manequim Nayma Mingas, a cantora Maria João e Maria Cavaco Silva e a conversa foi um prazer.
2. Do Maio de 68 do avô Artur às lutas da neta Jaspal. Artur Monteiro de Oliveira estava a fazer 22 anos quando foi apanhado, em Paris, pelo Maio de 68. Andou nas manifestações, distribuiu jornais, levantou a sua quota parte de paralelepípedos. Hoje a sua neta Jaspal é dirigente estudantil e foi um dos rostos da ocupação da Faculdade Paris-Tolbiac, que esteve 26 dias nas mãos dos estudantes até ser evacuada pela polícia. Uma família de activistas com origens no Porto, que o Luís Miguel Queirós foi conhecer a Paris.
3. O momento dos Sessenta: nem apolíneo, nem dionisíaco. Devem os sessenta e “1968” ser tomados como catalisadores de mudança social ou como sintomas de dinâmicas já em andamento? Ou devem ser tomados antes como um momento de reforço do conservadorismo, não de ruptura? São muitas as questões que ainda hoje se encontram por responder. As respostas, quaisquer que sejam, devem decorrer do estudo de contextos sociais e históricos específicos, não da celebração acrítica ou da crítica infundada - avisam os historiadores Miguel Bandeira Jerónimo e José Pedro Monteiro. Afinal, “a verdadeiro impacto dos sixties foi a normalização da ideia de que nós podemos mudar o mundo”.
4. Fugas entre cheiros e sabores. Porque nos fazem tanta falta, hoje trago-lhe uma ida a Marraquexe que também foi uma viagem gastronómica, com sabores marroquinos feitos por mãos portuguesas. Sorte da Bárbara Wong e do Adriano Miranda, que aqui nos deixam água na boca (e também na alma)

Hoje na agenda 

Por cá, Marcelo e Costa passarão por uma conferência sobre a parceria Portugal/ EUA, enquanto o BE apresenta a sua proposta de Lei de Bases da Saúde e o PCP recebe o Sindicato dos Magistrados do Ministério Público. Pelo meio, ministério da Educação e sindicatos de professores iniciam nova ronda negocial e há uma greve de ferroviários que ameaça parar as linhas de comboios.
Lá por fora, Benjamin Netanyahu começa um tour europeu, onde estará com Macron, Theresa May e Angela Merkel. Em Espanha, Sánchez recebe o Presidente da Ucrânia. Enquanto Hong Kong celebra os 29 anos sobre os protestos de Tiananmen. Na América, é dia da conferência anual da Apple - o que pode trazer novidades tecnológicas.
Um dia bom. E, quem sabe, uma semana de... Caravanas!

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