segunda-feira, 31 de agosto de 2020

Contágios vão aumentar mas escolas não podem fechar, avisa Costa

Na conferência nacional do PS, que decorre em Coimbra, António Costa diz que reorganização do ano letivo é o “teste mais importante”.

A reorganização do ano letivo é o “teste mais importante” na estratégia de combate à pandemia de covid-19, assumiu o primeiro-ministro e líder socialista, António Costa, na conferencia nacional do PS, que decorre esta segunda-feira em Coimbra.
“Naturalmente, o risco de contágio vai aumentar”, reconheceu António Costa, logo no início do seu discurso de mais de uma hora e que teve como mote o tema da própria conferencia “Combater a pandemia, recuperar o país, preparar o futuro”.
O regresso das aulas presenciais, mas também do trabalho presencial, vai aumentar os contágios no Outono, como salientou o líder socialista, mas por isso mesmo é preciso estar mais preparado. E, nessa preparação, Costa salientou o aumento da capacidade de testagem, como já foi anunciado. E também o aumento da capacidade das unidades de cuidados intensivos para que Portugal que se aproxima da média europeia. Isto apesar de, como disse o primeiro-ministro, o país nunca ter ultrapassado os 63% da ocupação de camas de cuidados intensivos.
Outra ferramenta para conter os contágios é a aplicação para telemóveis “Stay way covid”, que será apresentada oficialmente esta terça-feira e que permitirá avisar mais rapidamente quem tenha estado mais de 15 minutos a menos de 2 metros de uma pessoa diagnosticada com Covid19. O primeiro-ministro apelou aos portugueses para que descarreguem esta aplicação e disse que ele próprio o irá fazer.
Quanto ao ani letivo, o líder socialista garantiu que vai continuar a haver conteúdos educativos na televisão, nem que seja só para uma criança. “Há-de haver sempre um aluno ou um professor contaminado. Temos de evitar que uma pessoa contaminada signifique toda uma escola encerrada”, disse Costa.
A estratégia a usar nas escolas em caso de identificação de casos de Covid-19 ainda está a ser definida pela DGS e será discutida na reunião entre especialistas, políticos e parceiros sociais marcada para dia 7 no Infarmed, em Lisboa.

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