domingo, 15 de maio de 2016

Câncio e o caso Marquês. Jornalista volta a quebrar silêncio

A jornalista divulgou no blogue onde escreve a versão integral do texto que esta semana ganhou destaque mediático.

Depois de o texto da jornalista Fernanda Câncio ter chegado às bancas através da revista Visão, a mesma decidiu publicar o artigo integral no seu blogue para clarificar algumas questões.
A ex-companheira de José Sócrates diz estar desiludida com o resultado final do texto e uma das razões é precisamente a forma como foi incluído o nome do antigo primeiro-ministro no título do seu artigo. Câncio refere que ‘Sócrates, o processo Marquês e eu’, expressão que surge na capa da revista, não era o título escolhido. A publicação que agora dá a conhecer no blogue surge, portanto, não só com o texto integral mas também com novas críticas.
Para Fernanda Câncio o propósito do texto não era que os leitores percebessem “como José Sócrates se relacionava com o mundo e com o dinheiro” mas servia sim para informar, nomeadamente em relação a notícias publicadas que a envolviam.
A jornalista diz não ter recebido “um cêntimo” pelo texto e que não assinou qualquer cedência de direitos autorais e que foi também por isso que decidiu divulgar agora a versão integral no blogue Jugular, onde é uma das autoras.
Fernanda Câncio escreve ainda que o que a motivou a escrever o texto foi o facto de estar “perante a tentativa de destruir a reputação pessoal e profissional”.
Câncio diz também que tanto a detenção de Sócrates como a de Carlos Santos Silva a apanharam de surpresa e que só foi percebendo no que se baseava a investigação pelo que ia sendo noticiado.
“Nunca tive conhecimento nem motivos para suspeitar da existência da relação pecuniária entre Carlos Santos Silva e José Sócrates”, lê-se.
No seu artigo, a jornalista defende-se ainda de insinuações de que teria praticado atos próprios do branqueamento de capitais.
Mas tudo isto trouxe uma questão: “Como podia Fernanda não saber?”. “Nunca me foi mostrada essa circulação de dinheiro como durante os períodos em que convivi com José Sócrates nunca o vi efetuar compras de valores incompatíveis com aquilo que eu acreditava ser a sua capacidade económica”, adianta.
Fonte: noticiasaominuto

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