terça-feira, 5 de junho de 2018

A guerra com os professores é um exame final à 'geringonça'

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Enquanto Dormia
 
David Dinis, Director
 
Bom dia! 
Aqui vão as últimas notícias:

O ex-chefe de campanha de Trump pode ir para a prisão. O procurador especial acusa-o de tentar influenciar o testemunho de várias pessoas que estão a ser ouvidas numa investigação que o tem como alvo. E pede agora a sua detenção. O New York Times explica o caso, assim como o braço-de-ferro que corre com Trump, sobre a sua chamada e os poderes de se perdoar a si próprio.
Trump desconvidou os vencedores do Superbowl. Os Philadelphia Eagles eram para ir à Casa Branca, mas o Presidente retirou o convite. Washington Postconta que tudo tem a ver com a 'guerra' sobre quem canta o hino - e também com o reduzido número de presenças confirmado.
Na Nicarágua, os confrontos voltaram a matar. São já 127 as pessoas que morreram no país, dez nos últimos dias, desde que os protestos contra o Governo de Ortega começaram.
A Apple quer ajudar-nos a largar o telemóvel durante a noite. Entre as novidades do próximo sistema operativo há também uma opção para gerirmos o tempo que as crianças passam ao telemóvel. As novidades estão todas aqui

Títulos do dia

A “Geringonça” deixa professores sozinhos em guerra com o Governo: se o Governo ameaça não contar nenhum ano em que a carreira docente esteve congelada, PCP e BE criticam, mas esperam para ver. Para já, o que sabemos é que a greve às reuniões de avaliação pode afectar exames nacionais. E o que se está a ver é que os professores são um exame final à “geringonça”.
Aproveitando a onda, outro sindicato diz que foi negada progressão na carreira a dois mil polícias.
Já o PSD quer pagar aos portugueses 10 mil euros por cada filho. Pelo meio, vai impondo austeridade dentro do partido.
Falando em filhos, 45% dos alunos do 5º ano não situam Portugal no mapa da Europa, mostra a avaliação das provas de aferição, conta o DN. E no 1º ciclo muitos não conseguem saltar à corda, acrescenta o JN
O número de processos de avaliação de impacto ambiental caiu 71,3% em nove anos, mostra o relatório do Estado do Ambiente, que é apresentado hoje.
No Sporting, a oposição pede no tribunal a suspensão de Bruno de Carvalho, isto depois de uma manifestação em Alvalade em que se pediram "eleições já".

Ler com atenção

1. Merkel não quer que a Alemanha seja olhada como o mau da fita, diz a Teresa de Sousa, analisando a resposta que a chanceler deu aos desafios de Macron para uma reforma do euro. Merkel manteve oito meses de silêncio sobre o que pensava das propostas de França. A pergunta, agora, é se esta resposta nos leva a algum porto.
2. Morreu um dos grandes vultos estrangeiros da nossa revolução. Até nos obituários publicados na América, Frank Carlucci é recordado pelo papel que Kissinger lhe reservou no pós-25 de Abril em Portugal. A Sónia e o Nuno Ribeiro lembram os dias em que o ex-embaixador foi central, contando algumas das histórias que o deixaram para a posteridade, nos livros da nossa História. A eles junta-se Tiago Moreira de Sá, numa homenagem com um curioso título: "O conservador que ajudou os mencheviques".
3. Como os assassínios de 1968 deram poder ao lobby das armas. A discussão sobre o controlo das armas nos EUA está intimamente ligada às convulsões sociais da década de 1960 no país, das questões raciais às mortes de Robert Kennedy e Martin Luther King Jr. "Foi um ano de muita ansiedade", disse Kyle Longley, autor do livro LBJ's 1968 e professor de História e Política. Se hoje ainda estamos a ouvir os ecos dessa época, é importante perceber porquê
4. Há um Al Berto anterior à mitologia da solidão. Em Paris, o Pedro F. Morais teve um surpreendente “encontro” com o poeta, com a sua transgressão em relação à moral sexual dominante e às distinções construídas entre feminino e masculino. Al Berto era um dos amigos próximos de Sophie Podolski, artista cujo trabalho está a ser redescoberto em Paris.

Hoje na agenda 

Por cá, é dia de debate quinzenal, seguramente marcado pela tensão com os professores. Hoje há, aliás, nova ronda negocial com os sindicatos, desta vez sobre a organização do novo ano escolar. Na Saúde, registe as "acções de luta" dos enfermeiros. Pela manhã, António Costa junta-se à selecção de futebol, para uma foto antes da partida. 
Lá por fora, Putin vai até à Áustria, onde será recebido por um Governo com ministros de extrema-direita. O novo Governo italiano vai passar por um voto de confiança parlamentar. E os accionistas da Tesla decidem se Elon Musk pode, apesar das polémicas, continuar a ser o líder da empresa.
Um dia bom. Até amanhã!

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