Dívidas do Sporting ao Fisco e à Segurança Social resultam na penhora das contas bancárias do clube no Novo Banco e na Caixa Geral, adianta o Expresso. Comissão de Gestão tenta desbloquear.
As contas do Sporting no Novo Banco e na Caixa Geral de Depósitos estão penhoradas por dívidas ao Fisco e à Segurança Social relativa a abril e a maio, quando Bruno de Carvalho ainda estava à frente dos destinos do clube, noticiou este sábado o Expresso.
Segundo o semanário, o clube devia ao Fisco 2,089 milhões de euros relativos a abril e 2,299 milhões de euros referentes ao mês de maio. À Segurança Social, o Sporting tinha “uma dívida de 862 mil euros, correspondente ao mês de maio”, conclui.
No entanto, “a Comissão de Gestão, que entrou em funções em meados de junho, já liquidou as prestações de IRS do mês de abril e também o valor em dívida à Segurança Social, com o objetivo de descongelar as contas”, indica o jornal.
Atualmente apenas as contas bancárias do Sporting no Millenium BCP estarão disponíveis.
A estas dívidas junta-se uma dívida total a fornecedores próxima dos 40 milhões de euros, dos quais metade – 20 milhões – corresponde a dividas “que já ultrapassaram os prazos de pagamento”.
“O reporte da situação débil de tesouraria do clube consta de um relatório da PricewaterhouseCoopers (PwC), auditora da SAD verde e branca, que foi entregue este mês e ao qual o Expresso teve acesso”, pode ler-se no artigo.
O relatório da PwC analisa as contas até março, mas “inclui uma análise aos factos posteriores”, e nele consta um dos receios da consultora: as dívidas do Sporting podem colocar o clube em risco de incumprimento dos requisitos do regulamento do fair play financeiro da UEFA.
Além de sublinhar a “situação financeira frágil da Sporting SAD”, a PwC também diz que as recentes rescisões de contratos de alguns dos jogadores mais valiosos do plantel leonino (entre os quais Bas Dost, William Carvalho, Bruno Fernandes, Rui Patrício, Podence e Gélson Martins) constituíam, à data do relatório, “uma ameaça concreta em relação à continuidade das operações” da SAD.
Entretanto, Sousa Cintra, o presidente da SAD indicado pela Comissão de Gestão que substituiu o destituído Bruno de Carvalho, já conseguiu voltar a assinar contrato com o médio Bruno Fernandes (que tinha rescindido) e realizar um encaixe financeiro com a venda de outro jogador que tinha batido a porta, William Carvalho (transferido para o Bétis de Sevilha por, pelo menos, 16 milhões de euros).
Fonte: observador
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