A vereadora comunista na Câmara do Porto reivindica que a autarquia e a Metro do Porto resolvam os problemas do «comércio de droga» e lixo nos bairros de Francos e melhorem a acessibilidade.
Ilda Figueiredo visitou ontem de manhã a zona de Francos e os seus bairros, onde moram cerca de duas mil pessoas, segundo informou, e verificou que as obras de revitalização e a construção da variante «iniciadas há oito anos» entre o Bairro da Associação de Moradores de Francos e o Bairro Municipal de Francos, na freguesia de Ramalde, foram suspensas.
Hoje é uma «zona de comércio de droga», com «casas e terrenos ao abandono», criando dificuldades à população daqueles dois bairros.
Para além da «droga» e do «entulho deixado ao abandono pela demolição de casas» há outra situação que «inferniza» a população daqueles bairros que é a «inexistência de acessos para deficientes e pessoas com reduzida mobilidade» nas «várias passagens subterrâneas do Metro», denuncia Ilda Figueiredo, criticando ainda a «fraca iluminação» nesses locais.
A CDU informa que vai expor os problemas identificados na zona de Francos na reunião do Executivo da Câmara do Porto, agendada para terça-feira, dia 24, e solicitar à autarquia que peça explicações à empresa Metro do Porto sobre as «difíceis acessibilidades» naquela zona da cidade.
A 2 de Agosto de 2016, a Câmara do Porto colocava na sua página oficial uma informação com o título «Demolições em Francos eliminam problemas de saúde pública e segurança», em que anunciava à população que estava a proceder à demolição das várias casas em ruína, junto ao Bairro de Francos, no cruzamento da Rua Direita de Francos com a Travessa do Arouca.
Defende que com esta operação «é eliminado mais um foco de insalubridade e insegurança» na cidade. «Estas demolições, além de eliminarem problemas de saúde pública e segurança, de que se queixavam muitos munícipes, permitirão a construção de uma via que dará acesso directo da zona de Francos à Rotunda do Bessa, prevista há mais de uma década», frisa.
A vereadora da CDU critica que a obra anunciada continue por fazer.
Fonte: abrilabril
Com Agência Lusa
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