sábado, 12 de fevereiro de 2022

KLM é a primeira companhia aérea a suspender voos para a Ucrânia

 

Em comunicado, a companhia dos Países Baixos sublinha que a decisão foi tomada após uma "análise abrangente de segurança".

A companhia aérea dos Países Baixos, KLM, decidiu este sábado suspender os voos para a Ucrânia. É a primeira companhia a fazê-lo num momento tenso entre os países do Ocidente e da Rússia. A decisão da companhia neerlandesa acontece depois de vários países aconselharem vários países a deixarem o país da Europa de leste.

"O próximo voo para a capital Kiev está programa para esta noite, mas não será operado", lê-se num comunicado da companhia aérea, que explica que a decisão foi tomada depois de "análise abrangente de segurança".

Portugal não recomenda viagens à Ucrânia e os serviços consulares sugerem aos portugueses que lá residem que deixem temporariamente o país, se não tiverem de permanecer por razões essenciais.

"Em primeiro lugar, recomendamos vivamente que nenhum português que não precise de se deslocar à Ucrânia agora por razões estritamente indispensáveis, que não o faça. Recomendamos que não se realizem viagens à Ucrânia, a não ser aquelas estritamente essenciais", afirmou o ministro dos Negócios Estrangeiros, Augustos Santos Silva, em declarações aos jornalistas feitas em Paris.

O chefe da diplomacia portuguesa afirmou ainda que o consulado e a embaixada na Ucrânia estão a recomendar aos cerca de 240 portugueses que aí residem que abandonem o país temporariamente, caso não tenham razões essenciais para ficar.

Além de Portugal, vários países da União Europeia, incluindo Alemanha, Bélgica, Países Baixos Estónia e Lituânia, também emitiram instruções para deixar a Ucrânia.

Os EUA pediram na sexta-feira aos cidadãos norte-americanos para abandonarem o território ucraniano em 48 horas.

As autoridades do Iraque e do Kuwait também pediram aos seus cidadãos que se encontram na Ucrânia para abandonarem o país "por razões de segurança" e pelas "circunstâncias excecionais", face à ameaça dum iminente ataque russo ao território ucraniano.

TSF / AFP

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