É verdade, a ponte mais famosa de Aveiro
não tem nome, mas, todos sabem quem foi o seu construtor. Para os mais idosos
trata-se da ponde do parque da macaca, da Avenida de Artur Ravara, ainda da
baixa de Santo António.
Esta obra nunca foi bem acolhida pela
população aveirense, menos ainda o que fizeram no Parque de Infante D. Pedro,
considerando mesmo que, se não estava bem ficou pior. Existem queixas sobre o
desaparecimento do bambu que e ali existia. Pode-se argumentar: era urgente
executar obras de melhoramento do jardim, ninguém contesta, mas, da forma como
estas foram feitas é que não.
Recordo que surgiram recomendações do
Amigos do Parque, ao que parece não foram tidas em consideração. Se me é
permitido emitir a minha opinião, devo dizer que não concordei desde que tive
conhecimento das características da dita obra, nem das que ocorreram na baixa
de Santo António, também não concordei com as obras no Bairro do Alboi, Largo
Conselheiro Queirós, aliás, ainda hoje me salta à memória um episódio que
ocorreu num determinado restaurante localizado naquela zona.
Quase a cada passo encontramos uma placa
a informar-nos da fonte de financiamento, ora, podemos ou não considerar esta
informação uma afronta? Já nada se consegue fazer sem dinheiros da CEE? Ao que
chegamos. Prega-se um prego, coloca-se a placa: financiamento da CEE ou de
determinado programa. Só falta aplicar as ditas placas nas árvores que vão
podadas.
A quem serve a famosa ponte sem nome? Pelo
que se sabe, tem prazo para ali permanecer. Quando começar a ser desmontada
como vai ser? Se repararmos as árvores naquela avenida necessitam de ser
tratadas… não pela raiz, porque, quando os prédios ali foram construídos já as
árvores existiam há muitos anos.
Nem tudo está mal: as lombas existentes naquela
artéria deviam ser mais altas, só assim seria possível levar os condutores a
serem prudentes na condução, respeitando os peões.
J. Carlos
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