domingo, 18 de junho de 2017

INCÊNDIOS "A nossa dor não tem medida, somos como um só"

Numa comunicação ao país, Marcelo Rebelo de Sousa disse que esta era uma "hora de dor, de ânimo e de combate".
Marcelo Rebelo de Sousa falou a partir do Palácio de Belém, anunciou que já a partir de amanhã vai juntar-se às forças no terreno. O chefe de Estado agradeceu o trabalho de todas as autoridades e entidades que estão a trabalhar no combate às chamas.
O Presidente da República sublinhou ainda "sentimento de injustiça, por uma população mais idosa, mais rural, mais afastada. Concentremos agora a vontade no essencial: prosseguir o combate, manter a solidariedade por todos os que sofrem e sofreram com esta tragédia e que somos um só povo por Portugal".
O Presidente da República esteve no local do incêndio na madrugada de hoje, onde chegou pelas 00:40, para deixar uma palavra de ânimo e conforto a todos os envolvidos no combate ao incêndio, e considerou na altura que "o que se fez foi o máximo que se podia fazer".
"Queria antes de mais apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas civis, acompanhando-os na sua dor e fazendo-o em nome de todos os portugueses", afirmou aos jornalistas, depois de se inteirar da situação no terreno.
"A palavra que quero deixar agora não é uma palavra de desânimo, é uma palavra de ânimo, de confiança, de conforto", acrescentou o chefe de Estado.
"Queria antes de mais apresentar os meus sentimentos aos familiares das vítimas civis, acompanhando-os na sua dor e fazendo-o em nome de todos os portugueses", afirmou aos jornalistas, depois de se inteirar da situação no terreno.
"A palavra que quero deixar agora não é uma palavra de desânimo, é uma palavra de ânimo, de confiança, de conforto", acrescentou o chefe de Estado.
O Governo decretou três dias de luto nacional, a partir de hoje, pelas vítimas deste incêndio e a agenda do Presidente da República está suspensa até terça-feira.
O fogo deflagrou ao início da tarde de sábado numa área florestal de Pedrógão Grande, distrito de Leiria, e alastrou-se aos municípios vizinhos de Castanheira de Pera e Figueiró dos Vinhos, obrigando a evacuar povoações ou deixando-as isoladas.
Segundo o último balanço, o incêndio provocou 61 mortos.
Fonte: TSF

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