sábado, 10 de julho de 2021

PARCERIA ENTRE AUTARQUIA E NOVO BANCO ENRIQUECE ESPÓLIO EXPOSITIVO DO MUSEU DA COVILHÃ


A Câmara Municipal da Covilhã assinou um protocolo com o Novo Banco, em cerimónia realizada no dia 08 de julho, no Salão Nobre do edifício dos Paços do Concelho. Esta parceria vai permitir integrar na exposição permanente do novo Museu da Covilhã, cinco obras da coleção de pintura daquela instituição bancária, da autoria de cinco artistas com percurso marcante na história da pintura do século XX.

Através de um contrato de depósito não remunerado, os quadros de Eduardo Malta, Maria Helena Vieira da Silva, Arpad Szenes, Júlio Resende e Malangatana, vão estar em exibição ao público no Museu da Covilhã, que abrirá portas nos próximos dias. O depósito das obras é efetuado pelo prazo de cinco anos, renovável automaticamente, salvo denúncia por qualquer das partes.

Assinaram o protocolo o Presidente da Câmara Municipal da Covilhã, Vítor Pereira e o CEO do Novo Banco, António Ramalho, na presença da Diretora Regional de Cultura do Centro, Suzana Menezes.

António Ramalho congratulou-se pela concretização de uma “iniciativa que envolve uma descentralização cultural ativa e disponibiliza grandes obras de arte para o desfrute de todas as pessoas”.

Para o Presidente do Município, Vítor Pereira, “esta parceria vai proporcionar aos covilhanenses e a quem nos visita a possibilidade de apreciar este tão importante conjunto de obras, no Museu da Covilhã. É um excelente mote e contributo para divulgar a Covilhã e atrair cada vez mais visitantes”.

A incorporação no Museu da Cidade da Covilhã deste conjunto de obras concretiza-se no âmbito da iniciativa do Novo Banco Cultura de disponibilizar a um leque alargado de público o seu património artístico e cultural, através de parcerias com Museus, dando particular atenção à descentralização. A iniciativa vem ao encontro da vontade do Município de desenvolver um núcleo de pintura do século XX no Museu da Covilhã.
As obras dos cinco artistas referidos abrangem um espaço temporal de meio século, entre 1950 e 2001, e são representativas da diversidade das pesquisas plásticas em torno da figuração-abstração, nomeadamente desenvolvidas por Vieira da Silva e Arpad Szenes.

É exceção a pintura de Eduardo Malta, artista nascido na Covilhã em 1900, consagrado retratista, do qual se expõe uma pequena pintura praticamente desconhecida. A pintura de Malangatana, transporta-nos para um contexto diferente, marcado pelo encontro de duas culturas – europeia e africana, e pela sua vivência, identidade e formação artística, indissociáveis do colonialismo.

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