quarta-feira, 3 de novembro de 2021

Menina australiana de quatro anos resgatada após 18 dias desaparecida

A menina australiana de quatro anos foi encontrada nesta madrugada de quarta-feira em boas condições de saúde. Esteve desaparecida 18 dias. A notícia trouxe alívio a uma nação inteira, que esteve em vigília desde o seu desaparecimento, reportado há duas semanas.

Cleo Smith esteve desaparecida durante 18 dias e terá sido raptada do local onde se encontrava a acampar com a família.

A menina, de quatro anos, foi encontrada sozinha esta madrugada na casa do alegado raptor, na localidade costeira de Carnarvon, não muito longe de onde desapareceu.

De acordo com a polícia, citada pela australiana ABC News, foi resgatada e encontrada num quarto "viva, bem e a sorrir".

A polícia deteve um homem de 36 anos, sem ligações à família.

A menor foi levada posteriormente para o hospital. Numa foto divulgada pela polícia, é possível ver a pequena Cleo a comer um gelado e sorridente.

Reencontro com a família

A menor reencontrou-se com os pais pouco depois e a mãe, Ellie, expressou o seu alívio nas redes sociais. "A nossa família está de novo completa", escreveu na rede social Instagram.

O subdelegado Blanch contou a uma rádio local que viu "detetives experientes a chorar de alívio" depois de a pequena Cleo ser encontrada.

O desaparecimento de Cleo levou a que o estado da Austrália Ocidental montasse uma busca frenética por terra, ar e mar, que mobilizou 100 agentes, no meio de um temor de que uma tragédia tivesse ocorrido. A polícia recorreu a serviços de inteligência, imagens de câmeras de vigilância e análise forense para encontrar a menina, enquanto vários voluntários percorreram a área em busca de provas.

As autoridades chegaram a oferecer um milhão de dólares australianos (642 mil euros) a quem tivesse informações que ajudassem a localizar Cleo, quando se temia que a menina tivesse sido sequestrada enquanto a família acampava numa zona remota, perto do mar, em Blowholes, a 1.000 km de Perth, em 16 de outubro.

Madremedia/AFP

Imagem: Polícia australiana

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