Sérgio Lapa, pai do jovem de 15 anos morto em Portimão, saiu do gabinete Médico-Legal e Forense do Barlavento, em Portimão combalido e visivelmente emocionado.
Sérgio Lapa teve de ser amparado por amigos quando o corpo do filho, Rodrigo, entrou no carro fúnebre, cerca das 15.50 horas desta sexta-feira.
O momento foi acompanho por uma inusitada presença policial. Constatou o JN, no local, que estavam na morgue elementos da PSP e da GNR, além de segurança privados do hospital.
Não houve qualquer aglomeração de pessoas nem tensão no momento em que o corpo foi trasladado, apenas a dor do pai no momento em que foi levantar o corpo do filho, assassinado quando estava aos cuidados da mãe.
Os médicos legistas requereram a realização de exames complementares: toxicológicos, histológicos e genéticos, que podem demorar entre seis a oito semanas, após os quais é que será elaborado o relatório final da autópsia.
O corpo do adolescente foi encontrado, na quarta-feira, num terreno baldio nas imediações da casa onde vivia, em Portimão, pouco depois das 9 horas, entre o sítio das Vendas e o Malheiro, junto a uma das principais entradas para a cidade.
O padrasto do adolescente é o principal suspeito do homicídio, acrescentando que o mesmo se encontra no Brasil, de onde é natural. O crime, segundo a PJ, terá ocorrido após uma discussão entre o padrasto e o jovem.
MARISA RODRIGUES
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